lunedì 21 aprile 2008

Roma faz 2761 anos!

Faustolo trova la lupa con i gemelli
Rubens
Musei Capitolini



Celebra-se hoje, 21 de Abril, o “Natale di Roma” também na Via dei Portoghesi...

Trata-se de uma festividade laica ligada à fundação da cidade, legendariamente atribuída a Rómulo e fixada pelo historiador Varrão.

Diz a lenda que quando a cidade de Tróia caiu, no séc. XII a.C., o príncipe troiano Eneias se conseguiu salvar. Depois de uma longa viagem, aportou no Lácio e fixou-se junto ao Tibre. Latino, o rei do Lácio e neto de Saturno, ofereceu-lhe terras e a mão da sua bela filha Lavínia, há muito prometida a Turno, rei dos Rútulos. Tal facto deveu-se a uma profecia que dizia que Lavínia se devia casar com um estrangeiro para assim dar origem a uma poderosíssima raça que governaria o mundo. Lavínia e Eneias apaixonaram-se, mas a rainha Amada, mãe de Lavínia, queria que a filha casasse com Turno. Turno, vendo que perderia o reino do Lácio e Lavínia, declarou guerra a Eneias e aos troianos recém chegados ao Lácio. Outras nações juntaram-se, de um e outro lado. A guerra foi tão acesa que Latino, com medo que o seu país fosse arruinado e destruído, sugeriu um combate singular entre Eneias e Turno, sendo Lavínia o prémio. Ambos aceitaram, e Eneias venceu a Turno. Podendo escolher entre matar ou poupar o adversário, mais jovem, Eneias decidiu, após longa hesitação, matá-lo. Pois, na hesitação, viu no ombro do adversário, despojos do seu tão dilecto Palante. Imola a Turno em nome do amigo. Amada, mãe de Lavínia, preferiu suicidar-se a ver Eneias no trono. Diz-se que Eneias abdicou do trono a favor do filho, e voltou para a pátria, para reconstruir Tróia. Após a morte de Eneias, seu filho Iulo, ou Ascânio (conforme a versão), funda Alba Longa, da qual seus descendentes serão sucessivos reis.


Em 753 a. C. é fundada Roma, a segunda Tróia, pelos gémeos Rómulo e Remo, descendentes maternos de Eneias mas filhos directos do deus Marte. Essa versão da fundação da Cidade Eterna, ou melhor, da ascendência de Rómulo remontar a Eneias, é tida por pesquisadores modernos como mera recordação de contactos entre o mundo egeio e a Itália. Tal versão foi tomando forma a partir do século III a.C.. Apareceu em Q. Fabio Pictor (200 a.C.) a primeira versão, sendo a definitiva dada por Virgílio na Eneida, por Ovídeo e Tito Lívio.

Um dia, uma jovem vestal teria ido buscar água, tendo sido seduzida por Marte, deus romano da guerra, de cuja união nasceram dois gémeos: Rómulo e Remo. Quando nasceram, foram abandonados em uma cesta e lançados ao rio Tibre, por ordem do tio, Amulio, tendo vindo parar junto ao Palatino. Os bebés foram salvos por uma loba enviada por Marte, que os criou e amamentou juntamente com as suas crias, no Lupercal. Mais tarde, um casal de pastores, Fáustulo e Larência, vieram a encontrá-los.

Já adulto, Remo envolveu-se numa rixa com alguns pastores e foi conduzido a Amúlio. Informado por Fáustulo das circunstâncias do seu nascimento, Rómulo dirigiu-se ao palácio e libertou o irmão. Vingaram-se do tio, colocando, em seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba Longa (a sede deste reino era no monte Aventino) Aventino. Com isso, ganharam o direito de fundar uma cidade no lugar em que a loba os encontrou.

Depois de consultarem os deuses, Rómulo começou a demarcar o território da cidade e traçou, em torno de Palatino, um grande sulco circular, demarcando o pomerium, símbolo das muralhas, que Remo, transpôs de um salto, para ridicularizaro o irmão. Este imolou-o, deixando claro que quem infringisse as leis romanas, sofreria as consequências.

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