lunedì 2 febbraio 2009

De mês em mês: muita e boa música em Santo António dos Portugueses

Mendelssohn-Bartholdy

De semana em semana e de mês em mês: o novo órgão da igreja nacional dos Portugueses, em Roma, está a dar que falar. Um programa musical intenso, ao melhor nível europeu, torna cada vez mais participados os concertos pelo Reitor do Instituto Português de Santo António, Monsenhor Agostinho da Costa Borges, e pelo organista titular Maestro Giampaolo Di Rosa.

Aqui se publicam dois artigos, anteriormente publicados em www.ipsar.org acerca das últimas e das próximas manifestações culturais na verdadeira Via dei Portoghesi, no centro histórico de Roma.

A não perder!


Ciclo comemorativo de Mendelssohn-Bartholdy traz a Santo António três jovens músicos Portugueses

Daniel Ribeiro, Bruno Baptista e Tiago Ferreira, a par do organista titular da igreja nacional de Santo António dos Portugueses, Maestro Giampaolo Di Rosa, vão celebrar o 200° aniversário do nascimento de Felix Mendelssohn-Bartholdy com quatro concertos de órgão, de 3 a 8 de Fevereiro.

Os jovens artistas Ribeiro, Baptista e Ferreira frequentam a classe de órgão e improvisação com o Maestro Di Rosa na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Ferreira (já licenciado em música sacra) e Ribeiro são finalistas do master em música sacra; Baptista frequenta o primeiro ano da licenciatura. Os três têm já notável curriculo em Portugal e no estrangeiro.

O ciclo inicia terça-feira próxima, 3 de Fevereiro, às 21 horas: Giampaolo Di Rosa vai interpretar, em sucessão, quatro duetos de J. S. Bach (1685-1750) e três prelúdios e fugas de F. Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847), ao que se irá seguir um momento de improvisações sobre o nome de Bach.

Três dias depois, a 6 de Fevereiro, à mesma hora, é a vez dos jovens portugueses executarem as Sonatas op. 65 n. 1, 2 e 3 de Mendelssohn-Bartholdy e o Preludio e fuga in do maggiore BWV 547 de Bach. O programa é completado no dia seguinte, sempre às 21 horas, com as Sonatas op. 65 n. 4, 5 e 6, e algumas improvisações.

O Maestro Di Rosa fecha o ciclo domingo, dia 8, às 18h30, com improvisações sobre temas de Mendelssohn-Bartholdy.

Mais uma oportunidade a não perder: vir à bela igreja barroca que a Comunidade lusitana de Roma engrandeceu ao longo de cinco séculos, para ouvir o grande órgão de Santo António dos Portugueses, a mais recente e importante obra que assinala, e tão dignamente, a presença nacional em Itália.

VER:
http://www.ipsar.org/modules.php?name=Calendar&op=modload&file=index&type=view&eid=334
http://www.ipsar.org/modules.php?name=Calendar&op=modload&file=index&type=view&eid=336
http://www.ipsar.org/modules.php?name=Calendar&op=modload&file=index&type=view&eid=337
http://www.ipsar.org/modules.php?name=Calendar&op=modload&file=index&type=view&eid=338

Fim-de-semana musical em Santo António dos Portugueses
http://www.ipsar.org/modules.php?name=News&file=article&sid=30

Sob o signo de São Paulo e da festa litúrgica da sua conversão, no âmbito das comemorações do ano paulino, a igreja de Santo António dos Portugueses acolheu mais um concerto de órgão pelo seu organista titular, Maestro Giampaolo Di Rosa. Desta feita, porém, tratou-se de um concerto especial, e mais que especial, de um concerto excepcional.

Houve de três momentos de improvisação vigorosa, sob temas da tradição portuguesa e italiana (Salve Regina, ora pro nobis Maria de Fátima, O sanctissima... siciliana, ...Salve Regina do canto gregoriano) em que o artista demonstrou o seu génio e a sua capacidade de criação improvisada, ao que o novo grande órgão da igreja nacional portuguesa respondeu com toda a sua cor, subtileza, multiplicidade, potência.

Esta improvisação era feita a par e passo com a leitura e breve interpretação de textos de S. Paulo (Conversione di Saulo, Att 9, 1-6, Come amare, Rm 12, 9, Inno alla Carità 1Cor, 13, 1-8), feita pelo Reitor de Santo António dos Portugueses, Mons. gostinho da Costa Borges.

Um concerto especial e excepcional, portanto, destes que fazem história, a um mês da sua inauguração. Assistiu o Senhor Embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Dr. João da Rocha Páris, e um grupo significativo de melómanos, que no fim do espectáculo vieram saudar Giampaolo Di Rosa.

Fim-de-semana, de resto, todo ele marcado pela excelente música na Via di Portoghesi, Na véspera deste concerto, apesar da incessante chuva que tantas vezes desmoraliza o povo romano, uma igreja cheia e entusiasmada assistiu ao concerto que o Maestro português Álvaro Lopes Ferreira dirigiu.

A orquestra a plettro C. Bertucci – 15 virtuosos dos mandolini, mandole, chitarre, arpa, mandoloncello e contrabasso – interpretou temas portugueses de grande leveza e alegria (João Domingos Bomtempo, Carlos Seixas) e ainda Cauciello, Falbo, Copertini, Calace, Rotondi e Mereu.

Na primeira fila estavam, entre outros, o novo Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal junto do Estado italiano, Dr. Paulo Cunha e Silva, e a jovem artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos, consagrada em Itália e presente, entre outros certames, na Bienal de Veneza de 2005.


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