mercoledì 31 marzo 2010

Giulia Bossaglia e uma lição (optimista) sobre o ambiente em Itália


A nossa aluna Giulia Bossaglia fez ontem, 30 de Março, na Faculdade de Letras da Roma Tre, uma apresentação subordinada ao tema da gestão dos problemas ambientais em Itália.
Itália, um país que tem tão grande (e grave) culto da auto-crítica - como, de resto, Portugal... - esquece-se muitas vezes de valorizar algumas iniciativas de avanguarda, como por exemplo as dos "Comuni Virtuosi", sobre o que versou a lição.
Aqui ficam alguns apontamentos sobre o tema e os nossos parabéns à Giulia pelo seu excelente Português, pelo tema e forma positiva como o desenvolveu.
UMAS BOAS (E PRECISAS!) NOTÍCIAS DE ITÁLIA

“ [os ‘Comuni Virtuosi’] acreditam que intervir na defesa do ambiente para melhorar a qualidade da vida e tutelar os Recursos Comuns, ou seja, os recursos naturais e relacionais indispensáveis e que pertencem à humanidade, é possível. E querem viver esta oportunidade duma forma concreta e não mais só como um moto, cientes que o desafio moderno é a passagem da enunciação dos princípios ao hábito da acção diária” (Estatuto da Associação “Comuni Virtuosi”)

FINS:
- gestão optimal do território
- reduzir o impacto ecológico da câmara municipal
- reduzir a poluição
- correcta gestão do lixo
- escolher novos estilos de vida

ESTRATÉGIAS:
- envolvimento dos cidadãos neste tipo de políticas
- intercâmbio de informações, de experiências e actividades entre os entes e as comunidades
- organização de projectos e iniciativas nacionais, cursos de formação e encontros
- desenvolvimento de projectos e debates de cooperação internacional e com associações com fins semelhantes aos dos “Comuni Virtuosi”
- promoção de iniciativas culturais que difundam a associação e os seus princípios.


DUAS INICIATIVAS: BUONSENSO DAY e PORTA LA SPORTA!

www.comunivirtuosi.org
www.comune.olivadi.cz.it
GIULIA BOSSAGLIA

lunedì 29 marzo 2010

Fragments: imagens de uma inauguração

Os quatro artistas expositores: Paulo Brighenti, Paula Paour, Victor Jorge e Marcelo Costa

Álvaro Roquette e Mafalda da Silva Pereira

Os Embaixadores de Portugal com o Reitor do Instituto Português de Santo António,
Monsenhor Agostinho da Costa Borges.

Dr. Pierre Blanchard, Prof. Paulo Cunha e Silva e Dr, Luca Pesante.


Na presença de SS. EE. os Senhores Embaixadores de Portugal junto do Quirinal e junto da Santa Sé, da Senhora Embaixatriz Isabel d'Oliveira Neves, do Ministro Conselheiro Dr. Nuno Bello e Senhora D. Ana Bello, do Conselheiro Cultural Prof. Paulo Cunha e Silva e de alguns convidados portugueses - como a galerista Mafalda da Silva Pereira e o antiquário Álvaro Roquette - e de outros participantes fiéis nas actividades do Instituto Português de Santo António, inaugurou-se na passada quarta-feira, na bela galeria de arte da Via dei Portoghesi a exposição

fra . g . men . . . t . . . . . . . . s

com obras de arte de quatro artistas portugueses:

Marcelo Costa, desenho

Paula Paour, joalharia

Paulo Brighenti, pintura

Victor Jorge, instalação vídeo

Aqui ficam algumas imagens da inauguração.

Sábado: encontro com Victor Jorge


Na manhã do passado sábado dia 27, no Instituto Português de Santo António em Roma, o artista plástico português Victor Jorge recebeu alguns alunos na galeria de arte da Via di Portuguesa. Falou-se de arte, de cultura e de Portugal.

Obrigado ao artista e aos participantes:



Daniele Mastropietro

Flaminia Gaetani

Loredana Valente

Paola Barbieri

Stefano Valente

Vilma Gidaro

Priverno - por Elena Fattori


A nossa aluna Elena Fattori escreveu o seguinte texto sobre a vila de Priverno. Obrigado, Elena!





Priverno é uma vila pequena de origem medieval que fica numa colina a vinte quilómetros de Latina e tem 14000 habitantes.
No centro da vila, rodeada por muralhas medievais, há muitas igrejas e ruas características. Os edifícios antigos, que ainda existem, datam da Idade Média.
Fora do centro ficam a pequena aldeia de Fossanova, o parque de San Martino e a área arqueológica em Mezzagosto.
Na aldeia de Fossanova fica a célebre abadia Cisterciense onde morreu San Tommaso de Aquino.
No parque de San Martino fica um castelo do século XVI, e há um caminho ao redor do castelo que corre através uma floresta.
A área arqueológica contém os restos da colónia romana de Privernum, fundada no século segundo a.C. pelo povo dos Volsci e depois conquistada pelos romanos.
Na idade Média a colónia foi abandonada e os habitantes trasferiram-se no Colle Rosso e fundaram Piperno, que desde 1927 chama-se Priverno.



ELENA FATTORI

Castel Gandolfo - por Marta Lorenzini


A nossa aluna Marta Lorenzini enviou-nos um texto sobre o lugar onde vive: Castel Gandolfo. Muito lho agradecemos, e aqui o publicamos.





Castel Gandolfo é uma pequena aldeia que fica perto de Roma, com cerca de 8.800 habitantes. O território é dividido em três partes: o centro histórico, que é a parte mais elevada; o bairro residencial (onde moro com a minha família) perto da Rua Appia, e o bairro do lago (que tem o mesmo nome da aldeia, mas que é conhecido também como “Lago Albano”, o nome da cidade que fica perto de Castel Gandolfo).
No centro histórico há a praça principal com a Igreja de São Tomás de Villanova e uma fonte, as duas construídas por Gian Lorenzo Bernini (um célebre arquitecto italiano). Perto da igreja há a residência do Verão do Papa, e, do mês de Agosto ao mês de Outubro o Papa faz o seu discurso ao domingo de manhã no grande jardim da sua casa e há muitos turistas que visitam Castel Gandolfo.
As casas do centro histórico são muito bonitas porque são bastante antigas e características. Atrás da Igreja há uma vista espectacular do lago, especialmente nos dias da Primavera, a melhor época do ano para visitar a cidade, porque em dias como ao domingo a praça é cheia de vida e há uma atmosfera muito especial.
Para comer nos restaurantes típicos, as pessoas podem ir ao lago, e para aqueles que gostam de passear há um caminho à volta do lago que é especial no Outono, com as cores particulares das árvores e das folhas. Todas estas características fazem de Castel Gandolfo uma das aldeias mais bonitas da Itália.



MARTA LORENZINI

venerdì 26 marzo 2010

Prima bozza del catalogo dell'Urogallo




E-mail recebido esta semana:


"Signori, è con orgoglio che vi presento la prima bozza del catalogo dell'Urogallo. Malgrado ci sia ancora moltissimo da lavorare sia sui testi, che sulla grafica, ci siamo: abbiamo un catalogo (il che, al giorno d'oggi, non è da tutti). Si accettano suggerimenti, consigli & similia."





Edizioni dell’Urogallo
Corso Cavour, 39
I-06121 Perugia
contatti telefonici
+39 075 5720560
+39 392 7129345
www.urogallo.eu
urogallo@live.it
Staff
Direttore editoriale: Marco Bucaioni
Area redazionale: Raff aele Marciano
Web publishing: Attilio Scullari

Sábado 27 de Março: Lusófilos na Via dei Portoghesi


Retomamos no segundo semestre, as actividades extra-curriculares de língua e cultura portuguesa, no âmbito da Cátedra José Saramago - Università degli Studi di Roma Tre (Giulia Lanciani): "Sábados em Português".


Actividades de acesso livre e gratuito, concebidas como complemento à actividade lectiva dos alunos de Português e abertas à participação de todos os interessados.


Sábados em Português


27.03.2010

11h00

via dei Portoghesi (frente à Igreja Nacional)


- Encontro com o artista português Victor Jorge e visita guiada à exposição "Fragments" (colectiva de Marcelo Costa, Paula Paour, Paulo Brighenti e Victor Jorge) na Galeria de Arte do Instituto Português de Santo António em Roma.


- Visita à Igreja Nacional de Santo António dos Portugueses e ao Institituto Português de Santo António em Roma.

venerdì 19 marzo 2010

Visita "Roma Lusitana" (20.03.2010) spostata


A causa della coincidenza con l’ultima giornata del seminario tenuto dalla Professoressa Peterle su Graciliano Ramos

Sabato, 20.03.2010

Aula 20

11.00 - 13.00

http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2010/03/seminario-su-graciliano-ramos-alla-roma.html

Informiamo i nostri alunni che la visita guidata alla scoperta della “Roma Lusitana”, prevista per questo stesso sabato

Roma Lusitana e Concerto acordeão

20.03.2010 - ore 17.00


via dei Portoghesi, 2

(visita de estudo à igreja nacional de Santo António dos Portugueses e ao bairro de Campo Marzio, ilustrando alguns testemunhos da presença lusitana em Roma)

http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2010/03/sabados-em-portugues-actividades-de.html

è stata spostata nel mese di Aprile, in data ancora da confermare.

Encontro sobre Manuel Alegre com a Drª Elisa De Nicola

No encontro promovido ontem pela Cátedra José Saramago, intitulado "Manuel Alegre - Itinerari di Eterna Ricerca", sobre a obra e a vida do Poeta português, com a Drª Elisa De Nicola, participaram os alunos
Cannarsa Alessandro
Epifani Mara
Fattori Elena
López Estévez Darío
Lorenzini Marta
Mangani Isabella
Nardoni Flavia
Spataro Gioella
Spedicato Maria Luisa
Sterpi Francesca
a quem agradecemos a presença.
Cátedra José Saramago

Università degli Studi di Roma Tre
Facoltà di Lettere e Filosofia
Collegio Didattico di Lingue e culture straniere

Lusófilos Italianos: Criemos Comunidade
Lusofili Italiani: Creiamo Comunità

Chico Buarque no Auditorium - 27 de Março




Chico Buarque de Hollanda

introduce Gino Castaldo


Scrivere un romanzo per obbedire ad una suggestione di una lingua straniera che non si conosce, cosi ha fatto qualche anno fa Chico Buarque De Hollanda per il suo Budapest. Solo il suono di un idioma altro, solo l’orecchio di un musicista poteva tendersi fino a tanto. Come fa l’autore di canzoni che dicono “vivere non è cercare dei perché ma usar la usar la bocca gli occhi e il cuore” , l’autore di storie che durano quattro minuti, e una vita, a passare alle storie che compongono un romanzo? Chico Buarque naviga a vista, ora, come per Budapest sceglie il suono di una lingua, ora, come per l’ultimo Latte versato, sceglie una prospettiva storica, lui figlio di un grande storico brasiliano. Il filo della memoria di un paese può ben stare in una rivoluzione musicale come fu quella della bossa nova oppure nel monologo che il centenario Eulalio, morente, dal letto di un ospedale di Rio de Janeiro ricama intorno alle sue vicende personali e per estensione a quelle dell’intero Brasile. Quando scrive i suoi romanzi, quattro finora e di grande successo, Buarque dice di non suonare né di ascoltare la musica, la insegue nel ritmo delle frasi che scrive.


Sabato 27/03/2010

Sala Sinopoli - Nuovo Auditorium Parco della Musica

ore 21


Una produzione Fondazione Musica per Roma in collaborazione con Centro per il Libro e la Lettura, Radio3


Chico Buarque de Hollanda

"Come scrivo i miei libri"


Exercício (Frei Luís de Sousa): "E se Manuel não tivesse posto fogo ao palácio?" STEFANO VALENTE


O estudo de alguns excertos da obra imortal de Almeida Garrett, "Frei Luís de Sousa", inspirou a escrita criativa de alguns dos nossos alunos...
Imaginar o que teria acontecido àquela família se, quando estavam chegando os Governadores espanhóis, Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio. Será que alguma vez o Romeiro teria chegado à fala com D. Madalena de Vilhena?
Esta é a versão de Stefano Valente:


Se Manuel de Sousa Coutinho não tivesse posto fogo ao palácio
ou seja
Como poderia mudar a História (e a literatura) de Portugal


1599. Opondo-se à dominação espanhola — encarnada pelos Governadores do Rei Filipe —, o fidalgo Manuel de Sousa Coutinho incendeia o seu palácio de Almada.
Pareceria um episódio marginal da História portuguesa, um acontecimento de carácter sobretudo pessoal — referido, isto é, à vida de Manuel de Sousa Coutinho — que se torna célebre graças à tragédia Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.
Porém a realidade é diferente. E muito.
Porque, se Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio, não somente Garrett nunca escreveria a sua obra imortal, mas nem sequer haveria uma História portuguesa…
De facto, se tivesse faltado exemplo do incêndio por mão de Manuel de Sousa Coutinho, eis o que se poderia ter dado...

Antes de mais, entre a fidalguia lusitana prevalece a obediência ao opressor castelhano — os nobres nunca levantarão a cabeça contra o jugo da coroa espanhola.
Com respeito ao povo (é inútil perder-nos em pormenores: como o de D. João de Portugal, reconhecido sob o disfarce de romeiro, preso pelos valentões dos Governadores, e escarnecido mesmo à presença da sua mulher e do seu actual marido), o povo acabará para se conformar à submissão e à sujeição dos fidalgos portugueses.
Ano após ano, o período dos Filipe, verá Portugal sempre mais reduzido a uma província do Reino de Castela. O que foi o esplendor do passado, até a gloria da Idade dos Descobrimentos — em que a Nação lusitana se impusera em todas as latitudes — tudo está esquecido!
Em Lisboa, a Praça do Comércio fica toda fechada por altas escadarias, e cheia de areia — e nela ressoam os ¡Olé! ¡Olé! dos espanhóis que assistem à corrida!...

Mas demos um salto para a frente — até hoje, aos nossos dias...
Nas Canárias, na ilha desértica de Lanzarote, debaixo dum sol ainda cruel embora, já seja tarde, o pobre Zé sai do escritório da pedreira em que trabalha. À vista dele, os operários com os picões e os baldes cheios de pedras, riem como sempre, e um deles dá um empurrão ao esquelético e distraído secretário da mina. Gostam muitíssimo de olhar para o portuga quando lhe caem todas aquelas folhas escritas da mão— quantas são!...
Zé, lutando contra o vento e a poeira, apanha os papeis do chão. Finalmente, encharcado de suor, consegue reunir toda a obra em que está a trabalhar nesse momento: é uma tragédia, mas ainda não decidiu o título…
Umas horas depois, Zé volta para casa. A mulher dele, a espanhola Pilar, espera-o no limiar. Com a habitual expressão de desaprovação e raiva.
E também hoje, quando o marido, coitado, tenta dar-lhe um beijinho para a saudar, Pilar começa a gritar e a queixar-se. Uma verdadeira avalancha de lamentos e acusações inflexivelmente em língua castelhana: quando é que o Zé vai acabar com esses atrasos?, e o que é que ele pensa?, que talvez ela não saiba que seu marido todos os dias se perde pelas vielas de Lanzarote a ler e a corrigir aqueles rabiscos nas folhas?, e o que é que está a escrevinhar agora?, sempre aquela doidice do convento?, em vez de procurar um trabalho com mais dinheiro!, talvez que na Suécia estejam a esperar o senhor Zé Saramago, um simples secretário de pedreira, para lhe conferir o Nobel à literatura?...
«Não, não Pilar — acalma-te», responde Zé à sua mulher, cabisbaixinho. E logo, com apenas um fio de voz: «Nesta altura estou a escrever uma tragédia histórica… Acho que a vou intitular Frei Luís de Sousa — gostas?...».
Àquelas palavras Pilar fica enfurecida. Lança-se sobre o marido como uma gata selvagem:
«¡Maldito que tú eres! ¡Nunca me debes hablar en dialecto, lo sabes! ¡Nunca!...»
STEFANO VALENTE


STEFANO VALENTE

"Em terra de cegos, quem tem um olho é rei" de Flavia Nardoni


A nossa aluna Flavia Nardoni, a propóstito da apresentação das expressões idiomáticas, inventou esta pequena história para ilustrar o dito popular: "Em terra de cegos, quem tem um olho é rei"...
Agradecemos o texto que aqui publicamos.



A Júlia tem 17 anos e é uma rapariga muito simpática, bonita e inteligente.
O seu único problema, que é comum a todos os seus companheiros, é que não tem muita vontade de ir à escola nem de estudar.
Mas a Júlia, pelo menos, é a única rapariga da sua classe que gosta da geografia, porque inventou uma maneira especial para a aprender, fácil e rápida para ela.
De modo a interessar-se pelas várias informações sobre as cidades do mundo, a Júlia procura conhecer um actor, ou um desportista, ou um cantor famoso que ali tenha nascido.
Por exemplo, ela lembra-se do Funchal, a capital da ilha de Madeira, porque sabe que é o lugar onde nasceu Cristiano Ronaldo.
Com este método a Júlia consegue fazer trabalhos melhores do que todos os seus amigos, que não sabem nada e lhe pedem sempre ajuda - ainda que ela seja uma pessoa que não estuda muito.

FLAVIA NARDONI

mercoledì 17 marzo 2010

Manuel Alegre na Roma Tre: 18 de Março - Elisa De Nicola fala sobre o Poeta português

A Drª Elisa De Nicola, que se licenciou no passado ano lectivo com uma tese sobre a obra e a vida de Manuel Alegre, com a qual obteve a nota máxima, vai amanhã fazer uma apresentação para os alunos da Cátedra José Saramago, durante a hora de Laboratório de Teatro, como preparação da pequena homenagem que se está a preparar por ocasião da visita do Poeta português à nossa Universidade, no próximo mês de Abril.



· Presentazione generale dell’opera (sua struttura e varie aree tematiche in essa presenti)
· Inquadramento storico / bibliografico (costruzione linea del tempo)
· Periodizzazione delle varie fasi poetiche/ aree tematiche/ sviluppo della poetica dell’autore
· Analisi di alcuni testi delle opere principali.

DOVE:

Università degli Studi di Roma Tre
Facoltà di Lettere e Filosofia
Via Ostiense, 234 - AULA 3

QUANDO:

Giovedì, 18.03.2010 - 14.00 - 16.00





Sobre Manuel Alegre:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Alegre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Alegre

"Quem corre por gosto não cansa" de Claudia Corbi


A nossa aluna Claudia Corbi, a propóstito da apresentação das expressões idiomáticas, inventou esta pequena história para ilustrar o dito popular: "Quem corre por gosto não cansa"...

Agradecemos o texto que aqui publicamos.


Tio Armando o “arranjador”… correu com gosto e não cansou


Era uma vez o meu tio Armando.
Qualquer coisa não funcionasse, ele arranjava.

Foi assim que, desde que era “um jovem para todo o serviço”, a cidade inteira começou a chamá-lo de “Armando o arranjador”.

Todo começou quando a tão desejada televisão se avariou. A família toda ficou triste, tão triste que à hora de comer ninguém falava, todos olhavam para o prato da sopa mas nenhuma imagem saía dali...

O meu tio Armando tinha então quinze anos e uma tão grande vontade de assistir de novo aos programas de televisão que, depois de muitas desmontagens e remontagens, conseguiu repará-la.

Foi assim que descobriu a paixão dele: concertar coisas. Qualquer coisa! “Eu cá te arranjo!”, dizia ao descobrir um novo “amigo partido”. E levava-o para a oficina, onde passava muitas horas divertidas.

Infelizmente, como na vida nem sempre se faz o que se quer, o tio Armando teve que estudar Direito.
“Eis Armando o advogado arranjador!”, dizia o povo ao vê-lo passar. Muitos preferiam-no como reparador, porque era sempre disponível para todos, e de graça! Só faltava arranjasse cabelos e gravatas!

Durante toda a vida ele se cansava das leis durante o dia e descansava no laboratório à noite. A mulher dele queixava-se, continuamente, porque não compreendia aquele gosto do marido - ela que odiava concertar calças e vestidos:
“ - Eu não entendo porque é que, em vez de descansar, trabalhas à noite também!”
“ - Isto não é trabalho”, respondia ele, “é descanso”.

Agora já ninguém vai à oficina para concertar coisas quebradas: iam aos centros comerciais e compravam aparelhos novos. E o tio Armando foi ficando triste como no dia em que a televisão se avariou.

Morreu um dia, cansado, no seu escritório, deitado sobre uma montanha de livros de Direito.


CLAUDIA CORBI

Encontro sobre expressões idiomáticas com a Drª Barbara Tiberi


Aconteceu ontem: duas horas animadas onde tivemos oportunidade de aprender um pouco mais com a Drª Barbara Tiberi acerca das expressões idiomáticas portugueses em confronto, encontro animadamente participado pelos alunos


Bossaglia Giulia
Ciampa Martina
Corbi Claudia
De Biagi Elisa
López Estévez Darío
Mangani Isabella
Nardoni Flavia
Salone Alessandro
Spadacini Roberta
Spedicato Maria Luisa


a quem agradecemos a presença.


Cátedra José Saramago

Università degli Studi di Roma Tre
Facoltà di Lettere e Filosofia
Collegio Didattico di Lingue e culture straniere


Lusófilos Italianos: Criemos Comunidade
Lusofili Italiani: Creiamo Comunità

lunedì 15 marzo 2010

Exercício (Frei Luís de Sousa): "E se Manuel não tivesse posto fogo ao palácio?" VILMA GIDARO


Museu Nacional do Teatro, Maquete do retrato de D.João de Portugal para cenário do 2º acto da peça “Frei Luís de Sousa“.Cª Rey Colaço Robles Monteiro, Baptista Fernandes.


O estudo de alguns excertos da obra imortal de Almeida Garrett, "Frei Luís de Sousa", inspirou a escrita criativa de alguns dos nossos alunos...

Imaginar o que teria acontecido àquela família se, quando estavam chegando os Governadores espanhóis, Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio. Será que alguma vez o Romeiro teria chegado à fala com D. Madalena de Vilhena?

Esta é a versão de Vilma Gidaro:



Manuel, segundo marido da Madalena, regressou a casa com uma má noticia: os espanhóis tinham tomado o poder da cidade e queriam que todos os habitantes se submetessem a eles. Disse-lhe também que queria que partissem imediatamente para a casa dela, porque ele havia de pegar fogo à sua casa para demonstrar ao governo espanhol a sua oposição e dar o bom exemplo aos portugueses.

Ela com muita angustia disse a Manuel que não podia pedir-lhe para morar com a sua nova família na casa onde vivia com Dom João de Portugal, sobretudo agora que um peregrino chegado de África, com uma mensagem do seu marido, que estava vivo e cativo desde a batalha de Alcácer-Quibir. Se Dom João fosse libertado e chegasse a Portugal, eles nunca poderiam viver em paz naquela casa.

Ansiosa acrescentou que já estavam em pecado mortal, porque o seu primeiro marido estava vivo e o casamento deles era ilegítimo diante de Deus. Chorava, coitada, com uma desolação tão grande, que o marido decidiu permanecer aí e dar batalha e o bom exemplo de outra maneira. Depois tentou acalmá-la dizendo que tinham de viver no fogo do pecado entre eles, mas que podiam expiar continuando a educar a filha e defendendo o País contra os espanhóis.

No entanto Dom João, depois de 20 anos de prisão sofrida na África, regressou a Portugal e foi à procura da sua mulher, como ela tinha previsto, na casa onde viviam. Chegado ai, encontrou a casa vazia, e temendo pela sorte de Dona Madalena, começou a perguntar por todo o lado o que tinha acontecido a sua mulher.

Por fim encontrou uma vizinha, que quase não o reconhecia. Ela esclareceu-lhe os feitos: Dona Madalena, depois de ter tanto esperado por o seu regresso, tinha decidido casar de novo, com um senhor valoroso, Manuel de Sousa Coutinho e, sem conseguir esconder a sua felicidade, contou-lhe que a Dona Madalena agora era mãe de uma menina de 10 anos, lindíssima e inteligente.

Dom João, a esta noticia, fechou os olhos e desviou um bocado. Estava cansado, e agora confuso e desolado. Não, não podia arruinar a felicidade da sua amada esposa e tanto menos a vida de uma menina deixando-a sem os seus pais. Não, não podia comportar-se como um homem qualquer...

A decisão foi difícil, mas decidiu com grande espírito de sacrifício, tornar-se monge no Mosteiro de São Bento em Santo Tirso e partiu imediatamente para o mosteiro. Três dias depois já estava em paz com Deus e com os homens. Mas o estado de graça durou muito pouco.

Na semana seguinte os espanhóis chegaram a Santo Tirso e deram batalha aos habitantes, os portugueses em resposta, pegaram fogo à cidade, inclusive o mosteiro. No fogo, morreu o novo monge e com ele a história de Dom João de Portugal.

VILMA GIDARO

Exercício (Frei Luís de Sousa): "E se Manuel não tivesse posto fogo ao palácio?" SERGIO CASINI

Museu Nacional do Teatro, Maquete de retrato “Manuel de Sousa“ do cenário do 1º acto da peça “Frei Luís de Sousa“. Cª Rey Colaço Robles Monteiro, Baptista Fernandes.



O estudo de alguns excertos da obra imortal de Almeida Garrett, "Frei Luís de Sousa", inspirou a escrita criativa de alguns dos nossos alunos...

Imaginar o que teria acontecido àquela família se, quando estavam chegando os Governadores espanhóis, Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio. Será que alguma vez o Romeiro teria chegado à fala com D. Madalena de Vilhena?

Esta é a versão de Sergio Casini:



Manuel de Sousa Coutinho, perseguido pelos Governadores inimigos, para escapar a seu destino de morte, resolveu-se a abandonar a casa onde morava e a mudar-se, com os seus familiares, Telmo Pais e poucos servidores fiéis para a casa do primeiro marido de D. Madalena, D. João.
Num primeiro momento tinha decidido pegar fogo à casa, antes de todos eles fugirem. Logo depois cogitou uma outra solução.
Ele era um apaixonado de répteis exóticos e tinha nos subterrâneos secretos da casa muitas gaiolas repletas de ofídios venenosíssimos. Sabe-se que uma dentada deles pode matar um homem no espaço de poucos minutos. Naquele lugar havia um numero tão grande deles que teriam podido aniquilar um inteiro batalhão de soldados.
Assim, Manuel Coutinho ordenou aos seus servidores que trouxessem as gaiolas para os apartamentos dos andares superiores. Depois fez descer todos aos subterrâneos por um alçapão bem escondido. Em baixo havia um antigo túnel muito longo que conduzia à velha casa, único refugio possível para os fugitivos
Manuel Coutinho fechou todas as portas e as janelas da casa, com grande coragem e rapidez abriu as gaiolas das serpentes e por fim desceu as escadas, depois de ter cerrado o alçapão sobre de si.
Desta maneira, enquanto os nossos amigos teriam sido salvos fugindo através do túnel, os inimigos, depois de terem abatido as portas, teriam sido mortos todos pelos répteis.

SERGIO CASINI

Exercício (Frei Luís de Sousa): "E se Manuel não tivesse posto fogo ao palácio?" ALESSANDRO CANNARSA

Museu Nacional do Teatro, Maquete de cenário para a peça “Frei Luís de Sousa“. Jorge Herold.


O estudo de alguns excertos da obra imortal de Almeida Garrett, "Frei Luís de Sousa", inspirou a escrita criativa de alguns dos nossos alunos...
Imaginar o que teria acontecido àquela família se, quando estavam chegando os Governadores espanhóis, Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio. Será que alguma vez o Romeiro teria chegado à fala com D. Madalena de Vilhena?
Esta é a versão de Alessandro Cannarsa:




(No castelo, Manuel de Sousa Coutinho fala com Telmo Pais)


Manuel de Sousa Coutinho (inspirado):

Calai Telmo, calai! A decisão foi tomada: vou dar uma lição aos nossos tiranos que se há-de lembrar; vou dar um exemplo a este povo que tem de iluminar.

Telmo Pais :
Sim, sim, oxalá fosse suficiente uma decorosa oposição…

Manuel de Sousa Coutinho :
Nada disso: ainda há um português em Portugal!

(entra D. Madalena de Vilhena)

D. Madalena de Vilhena :
O que é este ruído? O que é que aconteceu?

Manuel de Sousa Coutinho :
Minha mulher, é necessário dar fogo ao nosso palácio.

D. Madalena de Vilhena :
Que bom, querido: finalmente compreendeste que tinha chegado o momento…

Manuel de Sousa Coutinho (surpreendido):
O momento?

D. Madalena de Vilhena :
Sim: o momento de mudar a decoração! Há quanto tempo eu continuava a dizer-te: olha esses cortinados, que feios!, o tapete velho, a mobília estragada…

Manuel de Sousa Coutinho (a berrar):
Mobília? Decoração? O que é que isto tem a que ver com a conversa? Falo em incendiar tudo por causa da chegada dos castelhanos!

D. Madalena de Vilhena :
Meu marido, mais uma vez exageras: para os hóspedes estrangeiros não são adequados esses usos portugueses. Não queres que te julguem um provinciano, não é?

(entra um criado)

Manuel de Sousa Coutinho :
Chega de tolices: tu, criado, dá-me uma tocha!

Criado:
Não há, meu Senhor.

Manuel de Sousa Coutinho :
O quê? Não há tochas?

Criado:
Não, meu Senhor, não há tochas no palácio há muitos anos. O Senhor quer que lhe traga uma candeeiro?

Manuel de Sousa Coutinho :
Cala-te, poltrão. Telmo, dai-me luma.

Telmo Pais :
Não tenho nem sequer um fósforo: não fumo…

D. Madalena de Vilhena :
E em casa também não há isqueiros: fui eu que enviei D. João de Portugal para Africa, só para acabar com esses charutos fedorentos e esses fósforos queimados no chão…

Manuel de Sousa Coutinho :
Mulher, ide à cozinha buscar uma labareda, uma flâmula…

D. Madalena de Vilhena :
Nada disso, querido: bem sabes que eu só aqueço congelados no microondas…

Telmo Pais (ao criado, baixando a voz):
E este foi o verdadeiro motivo pelo qual o D. João de Portugal foi para Africa…

Manuel de Sousa Coutinho :
Ora esta! Maldição! Então não quer o Céu que eu receba os invasores como merecem?

Telmo Pais
Uma inspiração divina, meu senhor: vamos escrever no muro da casa algo de realmente português. Algo do tipo: “Castelhano, vai a m...”.

D. Madalena de Vilhena :
Sim, sim: grande ideia. E ainda mais: “El-rei é um cornudo”.

Criado
E algo de ainda mais português: “Viva S.L.Benfica, abaixo Real Madrid”.

(E enquanto os três vão buscar um pincel e tinta, ouve-se o Manuel de Sousa Coutinho que, com os olhos cheios de lágrimas, diz o seguinte)

Manuel de Sousa Coutinho :
Amanhã faço-me frade...


ALESSANDRO CANNARSA

Exercício (Frei Luís de Sousa): "E se Manuel não tivesse posto fogo ao palácio?" GERMANA LARDONE

Museu Nacional do Teatro, Maquete de cenário para 2º acto da peça “Frei Luís de Sousa“. Cª Rey Colaço Robles Monteiro, Baptista Fernandes, 1969.


O estudo de alguns excertos da obra imortal de Almeida Garrett, "Frei Luís de Sousa", inspirou a escrita criativa de alguns dos nossos alunos...


Imaginar o que teria acontecido àquela família se, quando estavam chegando os Governadores espanhóis, Manuel de Sousa Coutinho não tivesse pegado fogo ao seu palácio. Será que alguma vez o Romeiro teria chegado à fala com D. Madalena de Vilhena?


Esta é a versão de Germana Lardone:





D. Manuel, depois da longa discussão com D. Madalena, que fica aterrorizada com a ideia de voltar para a casa onde viveu com seu primeiro marido, e para não dar um desgosto à sua esposa, decide agir de forma diferente.

Prepara um plano secreto para todos... Vai esperar no seu palácio os governadores espanhóis e, quando chegarem, recebê-los com todas as honras e para lhes dar as boas vindas convida-los-á para um banquete.

Faz servir uma comida muito boa e excelente vinho.

No final da noite procura uma desculpa para que a sua esposa se possa afastar um pouco (a filha não tinha assistido ao jantar), dá ordem ao seu criado mais fiel de fechar todas as portas do salão, recomendando a máxima discrição e, antes de desejar a boa noite, manda servir uma última bebida, um licor envenenado.

Os governadores, já bêbados, passam dum entorpecimento à morte sem poder pedir ajuda.

D. Manuel diz aos criados para estarem prontos para fugir, avisa D. Madalena e D. Maria e, com Telmo e Frei Jorge, vão ter com os criados que esperam nos subterrâneos do palácio, onde há uma passagem secreta para chegar num lugar seguro.

Ali permanecem escondidos durante o tempo necessário, antes de tomarem o barco que vai os irá levar ao Novo Continente.

Quando o Romeiro, que é o próprio D. João, regressa a casa, ninguém é capaz de lhe dizer o que aconteceu à sua esposa...





GERMANA LARDONE

venerdì 12 marzo 2010

Seminario su Graciliano Ramos alla Roma Tre (17, 18, 19 e 20 Marzo)


Cattedra José Saramago - Profª Giulia Lanciani


Seminario

Prof. Patricia Peterle, Universidade Federal de Santa Catarina - Brasile


La testemonianza letteraria di Graciliano Ramos


Università degli Studi di Roma Tre

Facoltà di Lettere e Filosofia

Via Ostiense, 234



Mercoledì, 17.03.2010
Aula 3
18.00 - 20.00

Giovedì, 18.03.2010
Aula 20
12.00 - 14.00

Venerdì, 19.03.2010
Aula 20
12.00 - 14.00

Sabato, 20.03.2010
Aula 20
11.00 - 13.00


SU Graciliano Ramos:

mercoledì 10 marzo 2010

Barbara Tiberi fala de expressões idiomáticas - 16 de Março

A nossa aluna Barbara Tiberi, que recentemente se licenciou com brilhantismo defendendo uma tese sobre as expressões idiomáticas portuguesas e italianas em confronto, vai ilustrar o seu trabalho na próxima
terça-feira
16 de Março
às 14h00
Aula 20
Faculdade de Letras da Università degli Studi di Roma Tre.
Estão todos convidados para esta interessante apresentação.






"Viaggio in Portogallo. Dentro e fuori i territori dell’architettura"



EDA, Esempi di Architettura, in anticipazione al numero monografico, EDA n°8-2010 "Viaggio in Portogallo. Dentro e fuori i territori dell’architettura" (pubblicazione Giugno 2010, in home page è disponibile la cedola libraria di prenotazione) curato da Bruno Pelucca (Università di Firenze), nella sezione LIBRI (e-book) pubblica il volume:


PROGETTO E RINNOVO URBANO NELLA CITTÀ CONTEMPORANEA:
IL CASO DEL PORTOGALLO


Autore: Bruno Pelucca
Data pubblicazione: Marzo 2010
Copyright: Esempi di Architettura - ISSN 2035-7982

http://www.esempidiarchitettura.it/ebcms2.lm.php?mod=pagina&o_nome=pagina&o_id=3
Negli ultimi anni si è assistito ad una vera e propria fioritura del sistema di rinnovo delle città portoghesi che attraversano una stagione di implementazione e concretizzazione dei piani susseguenti all’ingresso nella Comunità Europea. L’ampio numero di interventi concentrati in pochi anni ed i brevi tempi che intercorrono tra ideazione e realizzazione, permettono una valutazione dell’efficacia del progetto urbano applicata ad una cultura e tradizione urbanistica paragonabile a quella italiana. Lo studio si articola come una "ricerca dal
basso": partendo dall’analisi di un ampio numero di progetti attinenti all’urbanistica e all’architettura, indaga il rapporto tra riforme legislative, strumenti di finanziamento, elaborazione dei piani e realizzazioni architettoniche. Adottando un’ottica volutamente e propriamente disciplinare, si è tentato di mettere in evidenza i contributi innovativi allo sviluppo di strumenti pianificatori che assumono il rapporto morfologico della città fra i suoi valori fondativi perché "desenhar a cidade é trabalhar com os materiais que moldam o território, como a morfologia do terreno sobre o qual se constrói, a estrutura natural que se conserva ou reinventa, os marcos da memória colectiva, a massa edificada e os espaços abertos, as infra-estruturas que suportam a mobilidade, os elementos que, pela sua função aglutinadora, constituem verdadeiras âncoras urbanas, estruturam a cidade e polarizam a vida das pessoas"
(Manuel Salgado). Lo studio copre principalmente due campi di indagine: da una parte è approfondita l’analisi del contesto istituzionale, normativo e politico in cui sono state elaborate le operazioni di rigenerazione urbana; dall’altra si prendono in esame alcuni progetti selezionati per l’uso innovativo degli strumenti di pianificazione attuativi e quindi analizzati in funzione del contesto in cui intervengono, del programma cui intendono rispondere, della metodologia di intervento adottata e dei risultati raggiunti a livello di riqualificazione e rinnovo urbano.
Il presente contributo costituisce il lavoro di tesi di Dottorato di Ricerca in Progettazione Urbana, Territoriale ed Ambientale (XVII Ciclo) presso l’Università degli Studi di Firenze, relatori Prof. Gian Franco Di Pietro (Università di Firenze) e Prof. Álvaro Domingues (FAUP Porto).

Il download è gratuito e la riproduzione è vietata
Copyright: Esempi di Architettura - ISSN 2035-7982



LA REDAZIONE DI EDA
Rivista scientifica con obbligo di Referees
http://www.esempidiarchitettura.it/
http://revistahito.blogspot.com/
email: redazione@esempidiarchitettura.it

Saudades de Roberto Manigrasso

Mensagem e música enviada pelo nosso antigo aluno e amigo Roberto Manigrasso:

"Lembrando os dias felizes no Instituto, envio esta melancólica mas tão bonita ária Alentejana, que desejo dedicar a todos os amigos de ontem e de sempre, afectuosamente. Até breve! Roberto"

http://www.youtube.com/watch?v=eE0cw6t9C_U

venerdì 5 marzo 2010

"Sábados em Português": actividades de Março

Roma Lusitana: Mausuléu de Augusto, antiga propriede do português Marquês de Correia


Retomamos no segundo semestre, as actividades extra-curriculares de língua e cultura portuguesa, no âmbito da Cátedra José Saramago - Università degli Studi di Roma Tre (Giulia Lanciani): "Sábados em Português".


Actividades de acesso livre e gratuito, concebidas como complemento à actividade lectiva dos alunos de Português e abertas à participação de todos os interessados.





Calendário para o mês de Março:








Laboratório Teatro

dias 11 - 18 - 25 - das 14h00 às 16h00


aula 3: Faculdade de Letras - Roma Tre (Via Ostiense 234)

Sábados em Português

dia 20: Roma Lusitana e Concerto acordeão

17h00 - via dei Portoghesi, 2
visita de estudo à igreja nacional de Santo António dos Portugueses e ao bairro de Campo Marzio, ilustrando alguns testemunhos da presença lusitana em Roma.

19h00 - igreja de Santo António dos Portugueses
concerto de acordeão de Saria Convertino (J. S. BACH, L. BOELLMANN, F.ANGELIS)

dia 27: Encontro com artistas portugueses

11h00 - via dei Portoghesi
encontro com os artistas portugueses Marcelo Costa, Paula Paour, Paulo Brighenti
e Victor Jorge, presentes em Roma para a exposição colectiva Fragments na Galeria de Arte do Instituto Português de Santo António em Roma. Apresentação dos vários percursos artísticos e das obras (desenho, pintura, joalharia, cinema) e diálogo entre alunos e artistas.

Artistas portugueses em Roma - galeria IPSAR

Paula Paour



Marcelo Costa, Paula Paour, Paulo Brighenti e Victor Jorge sono i quattro artisti portoghesi che formano l’Associazione SÚBITA. Esprimendo diverse sensibilità e attraverso differenti forme - disegno, pittura, gioielleria e cinema - condividono l’idea di un ruolo del “frammento” nella distanza tra oggetto reale e la sua rappresentazione o nella distanza tra l’originale e la nuova versione.


Il Rettore dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma
Mons. Agostinho da Costa Borges

sotto l’alto patrocinio di
S. E. l’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede
Dott. João da Rocha Páris

ha il piacere di invitare la S.V.
all’inaugurazione della Mostra


fra . g . men . . . t . . . . . . . . s

Marcelo Costa

Paula Paour

Paulo Brighenti

Victor Jorge


che avrà luogo il 24 MARZO 2010 alle ore 18.30


Galleria d’Arte dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio
Via dei Portoghesi, 6 - 00186 Roma
http://www.ipsar.org/

La mostra rimarrà aperta fino al 24 APRILE 2010
dal mercoledì alla domenica : 16:00-20:00


per info: SÚBITA - Associação de Desenho e Pintura
tel +351 93 431 42 89
e-mail: associacaosubita@gmail.com



Marcelo Costa
Born in 1978. Portugal.
Lives and works in Lisbon.
Drawing and Painting degree at Ar.Co, 2001.
Teacher of the Cinema Department at Ar.Co since 2004.
Has exhibited his work regularly since 2001:
2008 – Desenho 6, Galeria Arte Contempo, Lisbon.
2008 – “Quel Air Clair…” Obras da colecção do Ar.Co, Palácio Galveias, Lisbon.
2007 – desenhos clássicos à moda antiga, Galeria CUBIC, Lisbon.
2006 – Galeria CUBIC, FAC (Feira de Arte Contemporânea), Lisbon.
2006 – Galeria CUBIC, Lisbon.
2005 – 2º prémio Rothschild de Pintura, Palácio Galveias, Lisbon.
2005 – Marcelo Costa, Galeria CUBIC, Lisbon.
2003 – Pintura, Galeria Monumental, Lisbon.
2002 – Bolseiros e Finalistas do ar.Co 2002, Cordoaria Nacional, Lisbon.
2002 – Bolseiros e Finalistas do Ar.Co 2001, Centro Cultural de Belém, Lisbon.
2001 – Exposição de Verão do Ar.Co na Quinta de São Miguel, Almada.
2001 – 46º Salon de Montrouge, Paris.

Paula Paour
Born in 1964. Portugal.
Lives and works in Lisbon.
1982-87: Jewellery Course, Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisbon.
1994: History degree at Classic University, Lisbon.
1999: Teacher at Ar.Co, Lisbon.
1994-2000: Lecturer of the High School of Conservation, Lisbon.
Has exhibited her work regularly since 1987.
Member of the organization of the X Edition of Arts Omata Europeana, International
Symposium of Jewellery and co-founder of PIN - Portuguese Association of
Contemporary Jewellery, Lisbon.

Paulo Brighenti
Born in1968. Portugal.
Lives and works in Lisbon.
1996 Degree in Painting at Ar.Co. Teacher of Painting at Ar.Co since 2000.
Has exhibited his work regularly since 1996:
2002 Drawing award at Fundação Vieira da Silva, Lisbon.
2006 Nomenated to Sovereign Foundation - European Art Prize in London.
2001 Untitled (the walk), Fa Projects, London em 2001,
2005 Lo specchio, the mirror and the motorhead series, Galeria Pedro Cera, Lisbon.
2006 The radiohead series, Galeria Baginski, Lisbon.
2007 Pintura, Galeria Pedro Oliveira, Porto.
2008 Desenhos da série destroyed room, Museu Nogueira da Silva, Braga.
2008 is this desire?, Porta 33, Funchal
2009 diamond sea#2, Espaços do Desenho, Lisbon.
2000 Os últimos dias, Centro de Arte Moderna da FCG, Lisbon
2003 Pegadas de Luz, CGAC, Santiago de Compostel, Spain.
2003 Guardi – A Arte da Memória, CCB, Lisboa,

Victor Jorge
Born in 1971. Portugal.
Lives and works in Lisbon.
Director:
2005 “Eh Joe” of Samuel Beckett at Los Angeles Film Festival e New York Film
Festival.
2008 “limpar limpar limpar, fazer fazer fazer” super 8 movie at Palácio das Galveias,
Lisbon.
2009 “microfilms à la plage” or “microfilms sur la plage” (Seis propostas para o
próximo milénio de Ítalo Calvino series) - Internet project.
Theatre, Music and Dance director:
2005 Renée Adorée of Inês Jacques, Teatro Maria Matos, Lisbon (Dance)
2006 Trio Multiplicado of Tiago Guedes, Teatro Camões, Lisbon (Dance)
2007 Juanita of Miguel Loureiro, Casa conveniente, Lisbon (Theatre)
2008 Power trio at IFP, Instituto Franco português, Lisbon (Music)
2009 Liars of Inês Jacques, Festival Temps d`image and CCB, Lisbon (Dance)
2009 Best movie award at Festival Cinema e Vídeo 48h, Lisbon.

Concertos de Março - IPSAR

Sebastiano Ceccarini (Fano 1703-1783), “Allegoria dei Sensi, con bambini di casa Muti Bussi”, 1748, olio su tela, cm 174 x 123. Milano e Pesaro, Galleria Altomani


Domenica 7 Marzo 2010, Ore 18:30


CONCERTO D’ORGANO

Organista: Roberto Marini, organista titolare del Duomo di Teramo


Programma:

F. Liszt (1811-1886)

Preludio e Fuga sul nome di B-A-C-H

A. Martorell (1913-2009)

Passacaglia

C. Celsi (1904-1986)

Estasi da: “Trittico per grand’organo”

U. Matthey (1876-1947)

Ciaccona (elaborazione della Ciaccona in re min dalla Partita II BWV 1004 per violino solo di J. S. Bach)

M. Reger (1873-1916)

Passion op. 145 n°4

Fantasia e Fuga in re min op. 135b



Martedì 16 Marzo 2010, Ore 21


Concerto per due violoncelli

Violoncellisti: Nicola Baroni e Guido Boselli


PROGRAMMA:

D. Gabrielli

Canone per due violoncelli 1689

J. S. Bach

Suite n°3 BWV 1009, in Do maggiore

G. Boselli

Suite capricciosa op. 41G.

Iacchini

Sonata n 1 op. 8 per violoncello e basso

S. Pelagatti

Duel

J. B de Boismortier

Ciaccona ( dall’op. 14)


Sabato 20 Marzo 2010, Ore 19


Concerto di fisarmonica

Fisarmonicista: Saria Convertino


Programma:

J. S. BACH

Contrappunto n. 1

J. S. BACH

Contrappunto n. 9

L. BOELLMANN

Suite gotique(Choral, Menuet gotique, Prière à Notre Dame, Toccata)

F.ANGELIS

Interieur

J. S. BACH

Ciaccona


Domenica 21 Marzo 2010, Ore 18:30


21 Marzo 2010 : 325° anniversario di nascita di J. S. Bach(1685-1750)

2010 – 2011 Integrale dell’opera organistica bachiana in quindici concerti


Organo: Giampaolo Di Rosa


Jantar (quase queirosiano) na Via dei Portoghesi


"Então o meu Príncipe, com paciência, com heroicidade, forçando palidamente o sorriso:
-Meus amigos, há uma desgraça...
Dornan pulou na cadeira:
-Fogo?
-Não, não era fogo. Fora o elevador dos pratos que inesperadamente, ao subir o peixe de S. Alteza, se desarranjara, e não se movia encalhado!
O Grão duque arremessou o guardanapo. Toda a sua polidez estalava como um esmalte mal posto:
-Essa é forte!... Pois um peixe que me deu tanto trabalho! Para que estamos nós aqui então a cear? Que estupidez! E pôr que o não trouxeram à mão, simplesmente? Encalhado... Quero ver! Onde é a copa?
E, furiosamente, investiu para a copa, conduzido pelo mordomo que tropeçava, vergava os ombros, ante esta esmagadora cólera de Príncipe. Jacinto seguiu, como uma sombra, levado na rajada de S. Alteza. E eu não me contive, também me atirei para a copa, a contemplar o desastre, enquanto Dornan, batendo na coxa, clamava que se ceasse sem peixe! (...)"


Depois da lição de ontem, quinta-feira 4 de Março, sobre um dos mais célebres jantares da literatura portuguesa - aquele descrito no quarto capítulo de A Cidade e as Serras de Eça de Queirós, os alunos do curso de língua e cultura do Instituto Português de Santo António organizaram um belíssimo jantar, no qual cada um participou trazendo uma sua "especialidade" - e com a grande vantagem de não ter ficado nenhum peixe encalhado no ascensor...


Aqui fica a recordação desta noite que deixa saudades, à espera das fotografias do evento que esperamos nos sejam enviadas em breve pelos participantes:


Alessandro Cannarsa

Cidália Pereira

Cristiano Cirillo

Eros Olivieri

Francisco Dias

Germana Lardone

Ilaria de Franchis

Irenella Sardone

Isabella Mangani

Isabella Padellaro

Isabel Sperl

Ivana Bartolini

Paola Barbieri

Sergio Casini

Stefano Valente

Susanna Perrucchini

Vilma Gidaro, com Carlo e Francesca

lunedì 1 marzo 2010

Março, marçagão...

« Mars : la greffe et l'ensemencement ; Caper ; les laboureurs », SOLIS Virgil, Musée du Louvre, Département des Arts graphiques.


Em Março, tanto durmo como faço.


Em Março, chove cada dia um pedaço.


Março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de Verão.


Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.



Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.