mercoledì 15 giugno 2011

4 nuove uscite di giugno delle Edizioni dell'Urogallo





Paula Cristina de Paiva Limão, Il Tempo e l’Aspetto del “Perfetto composto” in portoghese e in italiano

Questo volume si propone di dare un contribuito allo studio dell’analisi contrastiva dei sistemi verbali italiano e portoghese.
Partendo da una precisa riflessione concernente l’insegnamento delle lingue, si costata l’importanza delle categorie tempo-aspettuali. Tali categorie, di difficile definizione, si rivelano fondamentali, non solo per l’individuazione dell’effettivo significato semantico dei Tempi verbali, ma anche per la comprensione degli enunciati nelle diverse situazioni comunicative.
All’interno del sistema verbale portoghese, la definizione e caratterizzazione del Pretérito perfeito composto (PPC) è di certo quella che presenta maggiori difficoltà per gli apprendenti italiani. Di conseguenza, con l’intento precipuo di ovviare in qualche modo a tale difficoltà si procederà a un confronto tra il PPC e il suo equivalente morfologico in italiano, il Perfetto composto (PC). Si avrà modo, così, di valutare le loro rispettive caratteristiche tempo-aspettuali nonché il nprocesso di grammaticalizzazione che ha portato i due Tempi composti ad acquisire una valenza distinta.



Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas


Luís Vaz de Camões, o maior poeta português de sempre, nasceu aparentemente em Lisboa em 1524. Mas poucas são as certezas acerca da vida do autor. É evidente que teve uma formação humanística de alto nível, provavelmente na Universidade. Como também é certo que frequentou a corte de Lisboa. Mas, poucos anos mais tarde, encontramos o Poeta em Marrocos, a combater contra os Mouros, onde ele perderá o seu olho esquerdo… Mais tarde, Camões foi exilado no Oriente, e começou assim a sua peregrinação pelos quatro cantos do Império Português. Depois de ser expulso de Goa, provavelmente por causa de escândalos financeiros aos quais estaria ligado, encontramos o Poeta em Macau, onde se casa com uma mulher chinesa. De regresso a Goa, naufragou e perdeu a esposa, mas não, como quer a lenda, a primeira versão do manuscrito do Poema, que ele salvou nadando para a costa, perto da foz do rio Mekong. De novo em Goa, é mais uma vez afastado de novo por causa de escândalos, e acaba por estabelecer-se na Ilha de Moçambique, na África Oriental.


Bernardim Ribeiro, História de Menina e Moça


“Menina e moça, me levaram de casa de meu pai para longes terras. Qual fosse então a causa daquela minha levada – era eu pequena – não na soube. Agora, não lhe ponho outra, senão que já então, parece, havia de ser o que depois foi.
Vivi ali tanto tempo, quanto foi necessário para não poder viver em outra parte.
Muito contente fui eu naquela terra; mas, coitada de mim, em breve espaço se mudou tudo aquilo que em longo tempo se buscou, e para longo tempo se buscava! Grande desventura foi a que me fez ser triste, ou a que, porventura, me fez ser leda! „
Menina e Moça é uma novela sentimental, que usa convenções tanto do género pastoril quanto do de cavalaria, para afinal codificar um escrito autobiográfico, precursor do moderno romance psicológico. Romântica e saudosista como muito do que depois dela se escreveu, esta obra é no entanto de um lirismo pungente e de uma originalidade poucas vezes atingida na história da literatura, pelo hibridismo que a caracteriza, mas também pela forma inesperada como dá corpo à coexistência de ingredientes aparentemente incompatíveis.


Machado de Assis • Memórias Póstumas de Brás Cubas

“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.„
Entre Março e Dezembro de 1880, a Revista Brasileira publicava, então sob a forma de folhetim, as Memórias Póstumas de Brás Cubas, escritas por Machado de Assis. No ano seguinte, as ditas Memórias vão ao prelo, para serem publicadas sob a forma de livro, com a chancela da Tipografia Nacional. Dirão mais tarde os académicos que esta obra introduziu o realismo no Brasil; classificações à parte, o facto é que a obra permanece das mais originais e inovadoras da literatura brasileira.

Nessun commento: