sabato 22 dicembre 2012

BOM NATAL!

Na árvore de Natal da Via dei Portoghesi, pomos uma a uma, com muito carinho, tantas bolas coloridas com os nomes dos nossos leitores e amigos...

 
Desejamos festas serenas e felizes para todos.
Até Janeiro!

A palavra ao estudante... FRANCESCO DEL BOVE: "Uma pechincha"


 
Como muitas outras pessoas no nosso mundo ocidental, eu também gosto de todos aqueles objectos que se encontram nas lojas de países estrangeiros e que chamamos lembranças.
Sei que a maioria dessas pequenas prendas são produtos de péssima qualidade, que amiúde custam muito mais do que elas realmente valem, ainda assim às vezes é possível encontrar coisas verdadeiramente bonitas, de boa qualidade e também baratas, enfim umas pechinchas.
A melhor pechincha da minha vida, nesse sentido, aconteceu há dois anos durante uma viagem a uma pequena cidade no norte da Turquia de cujo nome não quero lembrar-me, uma cidade onde não há muitíssimos turistas. Um dia, ali, dei um passeio por uma rua onde havia o mercado. Estava completamente cheio de pequenas lojas que vendiam produtos maravilhosos, um paraíso para os que adoram as lembranças.
Durante mais de uma hora de pesquisa, consegui encontrar uma toalha que era uma maravilha, leve e de muitas cores. Além disso, não era um daqueles típicos produtos para turistas mas era para a gente que morava ali mesmo e, por isso, era muito barata.
Depois dessa compra, enamorei-me da loja onde vendiam autêntico chá turco e onde, além de comprar um quilo dele, encontrei um fantástico serviço de seis copos para o chá. E tudo isso por um preço ridículo!
Enfim, tenho que agradecer aos meus amigos porque, sem a intervenção deles, provavelmente hoje teria uma chaleira turca também.

 
FRANCESCO DEL BOVE

21 / 12 / 12

O mundo não se acabou...

martedì 11 dicembre 2012

Paula Dias ilustra "Marco e Artu salvano il Natale"


Marco e Artù salvano il Natale è disponibile su Psicomamme.it! E’ un libro di Natale atipico, splendidamente illustrato.
 

“Marco e Artù salvano il Natale” è la storia di due bambini che non si rassegnano a subire la realtà come la presentano gli adulti. Realtà, sogno e fantasia si mescolano nei due racconti che hanno per protagonisti Marco e Artù, alla ricerca della propria verità tra i modi di dire, i segreti e le piccole crudeltà degli adulti. Un macellaio cinico e senza scrupoli dice a Marco che Babbo Natale non esiste.
Artù è alle prese con la “scomparsa” della signora Noli e con un oggetto che le apparteneva, un addobbo di Natale che deve essere riconsegnato alla sua proprietaria perché possa avere pace. Il Natale diventa il simbolo della purezza d’animo e del diritto che i bambini hanno, e che anche gli adulti dovrebbero rivendicare, di credere al miracolo della generosità e della magia. Marco e Artù si sentono come cavalieri in missione per conto di Babbo Natale, in suo nome proteggono la loro fiaba dai grandi!
 
 
Paula Dias, autrice delle tavole illustrate di “Marco e Artù salvano il Natale”, è una giovane pittrice nata in Mozambico e cresciuta vicino a Coimbra, in Portogallo. Dopo la laurea in belle arti ha girato il paese come insegnante, dedicandosi contemporaneamente all’esposizione dei propri quadri in mostre individuali e collettive. Fin dalla più tenera età ha desiderato disegnare ed è così che lei ama trascorrere il proprio tempo. Il disegno e la pittura sono diventate la sua professione da quando, dopo l’Accademia di belle arti, si è dedicata all’insegnamento dell’arte al liceo.
Nel 2011 si è trasferita a Torino dove ha trovato nuova ispirazione e ha potuto consolidare, nell’assenza, il suo rapporto con la natura e i simboli della cultura portoghese. Gli azulejos, le barchette del Tago, il mare, sono immagini ricorrenti della sua pittura. Paula unisce all’attività pittorica quella di illustratrice, in cui dà grande rilievo espressivo e fantastico alla tecnica dell’acquarello. Il Personal balloon è un libretto degli affetti che Paula ha iniziato a realizzare per sua nipote e che altre persone le hanno commissionato per i figli o i nipoti. Si tratta di un quaderno illustrato composto da otto tavole circa, in cui la vita, le passioni e le gioie dei bambini vengono immortalate. E’ un ricordo che non sfiorisce e che riesce a carpire la personalità e l’anima dei bambini forse più del mezzo fotografico.

A palavra ao estudante... MARIA CICCAGLIONI: "Descrição de três pessoas"

Gabriel natalício...


As pessoas de quem quero falar são as minhas duas filhas e o meu neto Gabriel.
 
O nome da minha primeira filha é Serena e tem 35 anos. Tem 1,65 de altura e o cabelo castanho, comprido e liso com a franja. Até ao ano passado era um pouco gordinha. Agora é magra e ela está muito feliz por ser capaz de perder peso. O seu carácter é comunicativo, mas à primeira vista não parece particularmente extrovertida. É uma pessoa arrumada e gosta de escrever contos e gostaria de escrever um livro mas não tem tempo e calma para fazer. Não é gastadora e quando tem de comprar a roupa parece indecisa. Eu acho que quando ela entra numa loja os vendedores gostariam de escrever o sinal de "Não aos desperdiçadores de tempo". Finalmente,depois de uma longa busca, ela sempre escolhe roupa de cor preta.
 
A minha segunda filha chama-se Chiara e é um pouco mais jovem do que a sua irmã Serena e um pouco mais alta. É magra e tem o cabelo castanho muito comprido e liso. Também ela tem a franja. É organizada, trabalhadora e sociável. É decidida e quando tem de comprar roupa não leva mais de 15 segundos. Eu pensei que era uma mulher de carreira mas agora tem um bebé e gostaria de ficar com ele todo o dia. Mas tem de trabalhar e o seu bebé Gabriel deve ir ao jardim de infância.

O Gabriele tem 10 meses. Tem um carácter sociável, extrovertido e comunicativo. É um falador e sempre diz “ma, ma, ma, pa, pa pa, ta, ta ta”. Eu estou tentando ensinar-lhe português. Por isso dei-lhe um babete que comprei em Fátima com as palavras "Eu tenho uma avó babada". Tenho de esplicar ao Gabriel... Mas o Gabriel ainda não é capaz de falar português exactamente como a sua avó.
Ele tem pouco cabelo loiro e não é gordo. Não sei se é alto ou baixo, mas parece-me alto (mais ou menos 75 centimetros). O Gabriel gosta de andar mas ainda não sabe de ser bípede e anda a 4 pés. Nao anda como um gato, mas rasteja como uma serpente. É muito simpàtico e também muito lindo (palavra da avó).
 
MARIAZINHA

lunedì 10 dicembre 2012

A palavra ao estudante... MARIA SERENA FELICI: "Oxalá"


     OXALÁ

Névoa de um povo a sonhar. São estes os versos do fado Céu da Mouraria, cuja melodia, saindo das lojas e das casas, embala tão frequentemente o caminho de quem passar pelas ruas deste bairro lisboeta. E, devendo escrever sobre esta palavra tão esquisita, surgiu-me espontâneo pensar neste verso, pois o sonho é o que mais nos faz pronunciar, ou ainda somente pensar, Oxalá... o fado Céu da Mouraria refere-se especialmente ao povo português, como é de esperar. E de facto, não é de estranhar que justamente a língua portuguesa possua uma palavra tão mística, tão fatalista, tão encantadora.
Ela vem do árabe, é uma herança da presença árabe que os portugueses têm guardado como preciosa, não no rasto dum romantismo vazio que demasiadas vezes é-lhes associado, e sim por uma sabedoria de fundo que compreende a consciência da limitação do poder humano. O que vem depois de oxalá, aquilo que, segundo a gramática, há de se conjugar no conjuntivo, é o que entregamos a Deus quando nos damos conta que o nosso poder já terminou.
Não sei quantas línguas possuem locuções comparáveis a esta; o certo é que se a língua é, como eu acredito, o “espelho” do povo que a fala, o português deve ser visto como o povo mais sentimentalmente racional. Pois, de certeza um particular como esta expressão contém um grande sentimento, é como Névoa de um povo a sonhar, é um modo de expressar os próprios sonhos entregando-os a alguém que está acima da limitada humanidade, de nunca deixar de sonhar, mesmo quando os acontecimentos da vida parecem dizer o contrário do que desejamos; mas será que há algo de mal nos sentimentos? Bem, talvez num mundo que quer transformar as pessoas em máquinas haja. E, pergunto: será mesmo tão racional pensar que o poder do homem é ilimitado? Ou não será mais maduro, e portanto mais racional, quem for consciente dos próprios limites de ser humano?
Eu acho que a plena e verdadeira maturidade se alcança ao fazer o que é da própria responsabilidade, sem deixá-lo a outros, mas sem esquecer que não sempre se pode obter tudo, e sendo capazes de renunciar, de vez em quando. E penso que quem diga oxalá  tem esta consciência. Acreditar que tudo está em nosso poder leva ao estilo de vida tipicamente burguês, que esquece a verdadeira fé em nome dum Deus que está nas igrejas onde é preciso ir aos domingos para exibir uma fachada de gente de bem.
E isso leva às várias crises económicas, pois o dinheiro, que é algo limitado como tudo o que apenas concerne o ser humano, não pode ser tratado como se o não fosse. Seria mesmo preciso pensar aprofundadamente sobre conceitos quais “racionais” e “sentimento”. Mas nunca temos o tempo necessário.      
MARIA SERENA FELICI

A palavra ao estudante... MARTINA MULAS: "Oxalá"


 
OXALÁ

“Oxalá meu futuro aconteça,

Oxalá que a vida me corra bem,

Oxalá que a tua vida também”

 

Estes são só alguns versos da canção que os Madredeus, famoso grupo musical Português, dedicaram a esta palavra, OXALÁ, que tem origem no Árabe “In shaa Allah”, “Se Deus quiser” e que se utiliza com referência às coisas futuras que imaginamos, ou que queremos, irão acontecer. Como sabemos, de facto, o idioma Árabe deixou marcas profundas na língua Portuguesa, sobretudo pelos 800 anos de dominação moura que a região sofreu.

Esta interjeição tem, então, sentidos religiosos. De facto, Oxalá – deus da criatividade - é celebrado numa festa chamada “Águas de Oxalá” pelos fiéis do Candomblé Brasileiro, uma religião que tem, por sua vez, origem no mito Africano, segundo o qual, a justiça divina liberta a bondade do Criador (Oxalá) sobre o mundo, como uma chuva, para dar benefícios à terra, dali o nome da festividade. Com precisão, Oxalá, por vezes chamado Obatalá, é o pai dos Orixá, divindades totémicas e familiares associadas aos elementos naturais. Oxalá é considerado o pai das cabeças: nele, reside a essência de cada pessoa, o que é e o que serà e lhe dá também o pensamento. Este rito é considerado como o início da primavera e podemos relacioná-la com nossa Vigília de Páscoa porque a água é o princípio da vida e é o elemento que compõe o ser humano.
Esta festa é celebrada nos bairros pobres onde o acesso à água é muito problemático. Neste sentido, a festa tem também o objetivo de sensibilizar a solução da crise hídrica como a água é um direito universal que só se compartilhado pode ser uma bênção para todos.

MARTINA MULAS

A palavra ao estudante... EVA LACORTE: "Oxalá Portugal seja maior"


Oxalá Portugal seja maior!

Esta manhã estava a ler as notícias no site do jornal português "Público" mas naturalmente era muito mais interessada nos vídeos do site do que nas notícias políticas. Assim vi um vídeo que tinha como título "Portugal x 41 = Índia". Este vídeo explicava que o território português é maior do que todos pensamos, mas 40 unidades de área são imersas e só uma é continental.
http://www.publico.pt/multimedia/video/portugal-x-41-india-634896414048850533

O vídeo, que era o primeiro na home-page do site, começava com a frase imprimida na imagem do oceano: "o mapa de Portugal será diferente" e na sequência, o Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, disse que desta maneira Portugal tornará-se um dos 22 países com a extensão territorial maior do mundo. Um outro entrevistato foi o geólogo Pedro Madureira que tinha uma camisola preta com a bandeira portuguesa na manga esquerda e um mote nas costas: "alargar portugal".

Todos estes elementos, ou seja, a posição na página, o título, a primeira frase, as palavras dos entrevistados e o mote na camisola do geólogo fizeram-me pensar que esta descoberta tinha uma importância particular para os potugueses. Na sua história, eles sempre projectaram a própria identidade nos territórios que colonizaram, ou seja fora de Portugal, porque isto fazia deles uma nação imensa, potente, grandiosa. Pela mesma razão, Salazar fez realizar aquele mapa famosíssimo onde todas as colónias africanas portuguesas eram sobrepostas ao mapa da Europa com o mote "Portugal não é um país pequeno".

Assim a descoberta dum território português imerso, que para mim que sou italiana é só uma ilusão, para Portugal é ainda um desejo de grandeza, uma anorexia ao contrário. Mas eu conheço ainda insuficientemente este povo, então a minha interpretação é provável que seja errada, porém com estes elementos é natural imaginar um português suspirar "oxalá Portugal seja maior".

EVA LACORTE

Barbara Aniello - entre Itália e Portugal



11 dicembre: Alvaro Santos Simões Junior a Roma Tre

Domani, martedì 11 dicembre, alle ore 14:00 nell’aula 23, il prof. Alvaro Santos Simões Junior dell’Universidade Estadual Paulista (UNESP) terrà una conferenza dal titolo:
Caminhos do realismo no Brasil
 
 
 
Org: Giorgio de Marchis
Facoltà di Lettere - Università degli Studi Roma Tre

13 dicembre, Roma Tre: giornata di studi "APOLOGIE"


Università degli Studi – Roma Tre

Dipartimento di Letterature Comparate
 

Apologie
 

Giornata di Studi

organizzata nell ’ambito del progetto di internazionalizzazione dell a ricerca

“Identità, Potere, Rappresentazioni”

 

13 dicembre 2012

ore 10

Sala Conferenze “Ignazio Ambrogio”

via del Valco di San Paolo, 19 – Roma

 

Comitato organizzatore

Alberto Basciani, Paolo Broggio, Giorgio de Marchis, Luigi Magno, Simone Trecca

Realizzazione tecnica

Claudio Mosticone, Roberto Parlavecchio

Segreteria amministrativa

Daniela Tosoni, Giuliano Passeri, Luigi Veraldi, Margherita Zei, Anna Siepracki, Sabina Truini

Per informazioni

letterature.comparate@uniroma3.it

10:00

Saluti

Francesca Cantù, Coordinatore del Dottorato di ricerca in Storia. Politica, società, culture, territorio

Francesco Fiorentino, Coordinatore del Dottorato di ricerca in Culture e Letterature Comparate

Renato Moro, Direttore della Scuola dottorale in Scienze Politiche

 

10:30

Giuseppe Antonio Guazzelli, Università Tor Vergata Semper Eadem. La Chiesa nella storia del Baronio

Paolo Broggio, Università Roma Tre

Difendere una dottrina, difendere un ordine: Francisco Suárez, Roberto Bellarmino e Claudio Acquaviva di fronte al molinismo

discussant Sara Cabibbo, Università Roma Tre

Alvaro Santos Simões Junior, Universidade Estadual Paulista

Letteratura paradidattica e nazionalismo nella Prima Repubblica

discussant Giorgio de Marchis, Università Roma Tre

 

14:30

Cristina Diac, Institutul naţional pentru Studiul totalitarismului - Academia Română

Eroi e martiri della classe lavoratrice. L’agiografia come tecnica della propaganda comunista

discussant Alberto Basciani, Università Roma Tre

Stéphane Miglierina, Université “Jean Monnet” Saint-Etienne

Il sangue di Carlo: apologia e licenza teatrale nel Cromwele di Girolamo Graziano

discussant Gianfranco Capitta, critico teatrale

Luigi Magno, Università Roma Tre

Apologia e tolleranza in Louis Le Roy

discussant Valerio Cordiner, Sapienza Università

di Roma

17:00

Presentazione del primo numero della rivista elettronica “Krypton” a cura di Lucia Staccone e Simone Trecca

martedì 4 dicembre 2012

Paolo Bigelli espone a Sant'Antonio dei Portoghesi



12 dicembre - Galleria IPSAR:
Paolo Bigelli,”in corso d’opera / obras em curso”


Quando penso ad un quadro penso alla semplicità con cui questo impatterà il mio sguardo; penso alla immediatezza dei grandi maestri Fauves, al lirismo dei loro colori, alle loro pose semplici e simboliche che, fuori dal tempo, risultano anche “naturalmente contemporanee”.(Paolo Bigelli)





Il Rettore dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma,

Mons. Agostinho da Costa Borges ,

sotto l’alto Patrocinio dell’Ambasciata del Portogallo presso la Santa Sede

Ha il piacere di invitare la S.V. all’inaugurazione della mostra di pittura

di

Paolo Bigelli

“ in corso d’opera”

“ Obras em Curso”

Mercoledì 12 Dicembre dalle ore 18.00

Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma , Via dei Portoghesi,6

La mostra rimarrà aperta sino al 23 dicembre 2012

Orari:mercoledì, giovedì e venerdì 15.00 - 20.00

sabato e domenica 11.00 - 13.00 / 15.00 – 20.00



http://www.paolobigelli.com/



Paolo Bigelli inizia la sua carriera negli anni ’80 come fumettista per alcune testate popolari italiane; per qualche anno collabora – come illustratore e vignettista - all’edizione italiana di “Playboy”, e per il settimanale femminile “Elite”; nello stesso periodo illustra favole e libri per ragazzi per diverse case editrici italiane. Alla fine degli anni ’80, anche il Dipartimento Scuola ed Educazione di una delle reti televisive di Stato italiane (RAI 3) si avvale della sua collaborazione come vignettista per una serie di programmi televisivi sulla psicanalisi (“Fantasticamente”, condotto da Cinzia Tani).

È solo all’inizio degli anni ’90 che Paolo Bigelli, abbandonata quasi completamente l’editoria, affronta, invece, un più netto percorso artistico pittorico che lo porta, in poco tempo, ad esporre inizialmente in Italia per proseguire, poi, con la partecipazione ad alcune mostre anche all’estero.

Nel 2000, all’artista, viene commissionata una importante opera di carattere religioso per la Chiesa di S.Luiz de Potosì in Messico. Nel 2003, su invito della Presidenza italiana dell’Unione Europea espone alcune sue tele a Napoli (presso la Mostra d’Oltremare) ed a Riva del Garda. Nel 2004 e nel 2005, a Roma vengono rispettivamente organizzate due sue personali.

Nel 2006, con il patrocinio dell’Istituto italiano di Cultura e dell’Ambasciata d’Italia a Lisbona – espone in alcune tra le più importanti sedi espositive di quel Paese.

La prestigiosa “Galeria Arte Periferica” nel Centro Culturale di Belem (Lisbona), la “Galeria do Chiado di Lisbona e la “Galeria Sete” di Coimbra ospitano sue personali di pittura.

È nel periodo portoghese che l’opera di Bigelli viene arricchita dalle influenze che quella cultura – così come quella brasiliana – esercitano in modo significativo, soprattutto nella sua personale ricerca cromatica, che ancora oggi caratterizza la sua prevalente cifra stilistica. Grazie a questa personalissima “tavolozza” di colori, fatta di coraggiosi accostamenti, di velature e trasparenze, il figurativo di Bigelli viene reinterpretato ogni volta con rinnovate freschezza e giocosità, con valenze spesso simboliche e narrative la cui raffinatezza – talvolta vestita solo apparentemente di semplicità espressiva – ha la capacitá di creare, in realtà, quell’immediato dialogo con lo “spettatore” che ne ha favorito, nel tempo, un sempre maggiore riconoscimento.

Opere di Paolo Bigelli sono presenti - oltre che in Italia - in collezioni in Francia, Portogallo, Spagna, Germania, Regno Unito, Slovenia, Austria, Croazia, Brasile, Messico e Stati Uniti e pubblicate su riviste specializzate.



8 e 9 dicembre: AGUALUSA a Roma



lunedì 3 dicembre 2012

A palavra ao estudante... MARIA SERENA FELICI: "Bombeiros"

BOMBEIROS


Quando eu era criança, a minha escola encontrava-se mesmo em frente dum quartel de bombeiros. Às vezes, quando de lá saia um carro a correr com a sirene ligada, nós todos imaginávamos que, em algum lugar da cidade, alguma casa estivesse a arder; mas, se era inverno, a professora quase sempre nos lembrava que a chuva também estava a causar muitos danos, e que eles bem podiam ter sido chamados por causa de algum alagamento. Parecia-me tão esquisito, na época, que se pudesse recorrer aos Vigili del fuoco por problemas causados pela água! Daquela sensação de surpresa hoje permanece uma pequena reflexão que já me encontrei a fazer algumas vezes, de mim para comigo, e que agora vou partilhar com muito prazer. De facto, quando se fala nos bombeiros, a primeira coisa que se diz é que a sua função é a de apagar os incêndios; mas essa não passa de uma das inúmeras missões que eles são chamados a cumprir. Eu queria aqui concentrar-me na dúplice vertente que caracteriza esta profissão, que une dois elementos aparentemente opostos: o fogo e a água.

Eles apagam o fogo: e eu imagino que o fogo que eles apagam não seja o que acende o corpo e a alma das pessoas com uma paixão amorosa muito forte, e sim aquele fogo destruidor que provém do ódio. O fogo, de facto, pode aquecer bem como pode queimar; e é assim, o fogo que dá calor no meio do frio é aquele que nasce do amor, que aquece e ilumina a cama de dois amantes e a casa de pessoas que se amam: um calor que dá conforto e sabor à vida, e não magoa. Mas quando no corpo humano se acende o fogo do ódio, da inveja, da divisão e até da simples raiva que todos alguma vez sentimos, então sim, é preciso a intervenção de quem o apague; porque isso é um fogo que não doa vida e sim morte, aquele que não esquenta mas queima, anula, destrói.

O mesmo se passa com a água, geradora de vida e de morte. Da água provêm todos os seres, da água emergem as terras, na água perdem-se todos os confins e todos os limites, tudo se junta num abismo de amor caótico, primordial, ancestral, onde já não fazem sentido nenhum as identidades, as normas, as rígidas divisões e todos os números que nós inventamos aqui, na terra. É essa a água que doa sal para os alimentos dos homens, aquela que, vinda do céu, rega as plantas e as flores, que sem ela morreriam, e que sacia a sede dos seres vivos. Mas, sendo o príncipio da vida, a água bem pode ser o fim. Daí que, quando a terra já não aguenta contê-la toda, ela ergue-se, arrasta tudo consigo como uma mãe enlouquecida que prefere sufocar os seus filhos sob o próprio manto para retomá-los no seu ventre. Nesse caso, também, chegará o carro dos bombeiros a tentar acalmar essa apocaplipse, e eles serão vistos como salvadores.

Dos dois maiores elementos primigénios que alguns antigos filósofos muito iluminados localizaram um dia, ambos podem levar vida ou morte; mas é apenas nesse último caso que se torna providencial a intervenção dos bombeiros.
 
MARIA SERENA FELICI

Dicembre: musica a Sant'Antonio dei Portoghesi




Rettore: Mons. Agostinho Borges
Organista titolare: Giampaolo Di Rosa
Dicembre
Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma
Via dei Portoghesi, 2 - 00186 ROMA Tel.: +39 06 68802496 - Fax: +39 06 6865234 - appuntamenti@ipsar.org - www.ipsar.org - www.ipsarorgan.org

Domenica 2.12.2012

I Avvento

18.30 Concerto di organo

Organista: Jörg Schwab (D)

Titolare Cattedrale di Essen

Programma: opere di Bach, Händel,

Dupré, improvvisazioni
 
 

Sabato 8.12.2012

Immacolata Concezione

Patrona del Portogallo

17.00 Messa Solenne

Presieduta da S. Emª. Rev.ma

il Cardinale José Saraiva Martins

Prefetto Emerito della Congregazione delle Cause dei Santi
 
 

Venerdi 7.12.2012

21.00 Concerto per il

IV anniversario dell’organo

Organista titolare: G. Di Rosa

Programma: opere di Mozart,

Beethoven, improvvisazioni
 
 

Domenica 9.12.2012

II Avvento

18.30 Concerto organo

Organista titolare: G. Di Rosa

Programma: improvvisazioni

su temi di Avvento e di Natale
 
 

Domenica 16.12.2012

III Avvento

18.30 FESTI VAL OLI VIER MESSIAEN

Concerto di organo di conclusione dell’integrale n.10

Organista: Olivier Latry (F)

Titolare di Notre-Dame de Paris

Programma: La Nativité du Seigneur

Venerdì 7 dicembre ore 21.30 - Il fado torna a casa

 
Il fado torna a casaVenerdì 7 dicembre ore 21.30
Osteria Terra di Briganti - Castelforte (LT)

Perché diciamo che stavolta "torna a casa"? Perché Terra di Briganti è un'osteria, e in Portogallo i fadisti si fanno le ossa ascoltando i più esperti cantare in posti come questo, fino a riuscire un giorno ad alzarsi anche loro e magari ricevere un applauso alla fine dell'esibizione, accompagnato da un "Ai, fadista!" di approvazione. Anche i fadisti più famosi, che fanno il tutto esaurito all'Olympia di Parigi o all'Auditorium di Roma, tornano ogni tanto a cantare in queste "casas de fado" per non perdere
il contatto con le proprie radici.


Il fado attraversa tutti gli angoli di Lisbona, dai vicoli più scuri alla cima delle sue sette colline. Esiste un fado più sanguigno, costruito sulla base di ritmi ormai antichi, e un fado più strutturato, con strutture armoniche più complesse; possono avere forma di fado dei testi improvvisati sul momento dal cantante, ma anche celeberrime poesie appositamente musicate. Si canta nelle bettole, nei ristoranti più raffinati, nei teatri e nel castello di S. Jorge, senza mai perdere la sua naturalezza, il suo contatto con la terra lusitana.

Tudo isto é fado, tutto questo è fado.

Isabella Mangani - voce
Silvano Boschin - chitarra portoghese
Stefano Donegà - chitarra


L'osteria Terra di Briganti è consigliata da Slow Food in "Osterie d'Italia 2012".
Le specialità gastronomiche saranno quelle della tradizione locale e del meridione d'Italia, come pure i vini.

Per prenotare chiamare lo 0771 608730 - 348 8911430/5/1.

Ambasciata del Portogallo - libri per il Mozambico


L’Ambasciata del Portogallo a Roma appoggia l’iniziativa promossa dall’Associazione Volontaria O viveiro Tete – Sonha com os Anjos.
Questa Associazione, che si dedica all’istruzione di bambine orfane nella Provincia di Tete in Mozambico, richiede un aiuto per quanto riguarda l'invio di libri e materiale ludico realizzare una biblioteca in questa struttura, con l'obiettivo di incentivare il gusto per la lettura delle bambine che vi sono ospitate.

in http://www.embportroma.it/libri-per-il-mozambico/

Tu sei quello...

Um dos nossos leitores pesou esta "antiguidade" no baú das recordações... A versão cantada pela vedeta portuguesa SIMONE DE OLIVEIRA de um sucesso italiano dos anos sucessos: Tu sei quello, de ORIETTA BERTI. Para os amigos de Via dei Portuguesi as duas versões em confronto. Buon ascolto!

martedì 27 novembre 2012

LA VENDETTA DI MARCOLINA. Ovvero l’ultimo duello di Casanova

L’argomento

Trafitto da una spada, il corpo nudo dell’amante di Marcolina giace nel giardino di casa. Bella, passionale, tenace, Marcolina, uscita da Il Ritorno di Casanova di Arthur Schnitzler, si prepara a vendicarne la morte. Siamo nel Settecento a Mantova, a Bologna, a Venezia, e i passi di Marcolina, dettati dalla ragione e della fantasia, dal cal- colo e dal gusto per i travestimenti, la porteranno al confronto finale con Casanova.

Traduzione : Rita Desti

L’autore

José Sasportes ha pubblicato in Italia nel 2011 il romanzo Giorni Contati e ha curato i volumi Storia della danza Italiana dalle origini ai giorni nostri e La danza italiana in Europa nel Settecento. Lo stesso anno è uscito in Portogallo il suo terzo romanzo Os Novos Espectros. Scrittore e storico della danza.

Fondatore e direttore della rivista di saggi “La Danza Italiana”. Già Ministro della Cultura del Portogallo. Ha ricoperto le cariche di Presidente della Commissione Nazionale Portoghese per l’UNESCO, di direttore del dipartimento ACARTE (arti dello spettacolo contemporaneo) alla Fondazione Calouste Gulbenkian di Lisbona, di direttore della Scuola di Danza del Conservatorio di Lisbona, e della Scuola per la Formazione di Professori di Educazione Artistica di Lisbona. Nel 2005, è stato scelto come Presidente della I Conferenza Mondiale di Educazione Artistica promossa dall’UNESCO.

Formato: 13,5X21 Pagine: 116 Lingua: italiano Legatura: brossura Prezzo: 14,00 euro

Editore : Studio LT2, Venezia

Collana: Oselle ISBN 9788888028989

"A mulher do chá" Alessandro Cannarsa publicado por "Res Lusitaniae"

Parabéns ao Alessandro pelo texto e ao Stefano pelo blogue Res Lusitaniae... E um abraço para ambos!


A Mulher do Chá


Numa genial história aos quadrinhos criada em 1966, Goscinny e Uderzo imaginavam que Astérix lutava com o primo britânico contra os romanos, mas que às cinco em ponto o aliado dele acabava de combater para tomar uma… chávena de água quente, pois ainda não havia chá na Europa: “Limão e açúcar?”, “Só uma nuvem de leite, obrigado!”.

É o clássico chauvinismo francês que nesta ocasião troça de um hábito característico dos bretões: um consumo de chá bem maior dos que os Europeus e os Norte-americanos usam juntos, bem maior que a quantidade de cerveja que os próprios bretões bebem!

O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de chá, ou Camélia sinensis, uma planta originária do sudeste asiático; os mais antigos documentos que testemunham o seu uso são do seculo X depois de Cristo. Na Grã-Bretanha, Thomas Lipton abriu a primeira casa de chá em 1706, mas não foi ele o protagonista da sua introdução no país, pois foi precedido por uma portuguesa, e esta é uma historia que vale a pena contar.

Quando Carlos II de Inglaterra em 1660 subiu ao trono, no fim do austero período da ditadura militar do puritano Oliver Cromwell, o país foi aliviado por uma presença bondosa, ao ponto que o rei foi nomeado “O alegre monarca”.
Ele casou-se em 1662 com a princesa Catarina de Bragança, filha de João IV de Portugal, que lhe levou um dote notável: a posse de Tânger e Bombaim, a abertura das rotas para Brasil e 500 libras, tendo obtido em troca inúmeros cornos (Carlos II tive catorze filho ilegítimos!) e a dedicatória do que hoje é o bairro nova-iorquino de Queens. Contudo o rei amava aquela mulher, que ele protegeu contra as acusações de conspiração católica, até se converter ele mesmo no leito de morte.

Nos anos sessenta do século XVII, na Inglaterra, uma onça de chá custava duas libras esterlinas (um operário ganhava acerca de cinco libras por ano!), e era usado só como remédio; além disso era de qualidade inferior relativamente ao que usavam chineses e japoneses.

Seja o futuro rei no seu exílio dinamarquês, seja a princesa portuguesa em Lisboa eram consumidores especializados de chá e tudo isto por uma razão fundamental: Dinamarca e Portugal estavam envolvidos numa luta feroz pelo comércio mundial do chá. De facto, Portugal teve duas primazias em relação à introdução do chá na Europa: a da introdução do consumo de chá e a introdução, em 1750, do cultivo do chá.

Foram produzidos, na Ilha de São Miguel em zonas de micro-clima como Porto Formoso e Capelas, 10 kg de chá preto e 8 kg de chá verde. No entanto seria só um século depois que, com a chegada de mão de obra especializada, a produção se tornaria consequente, passando a haver uma aposta na industrialização do processamento após a coleta das folhas.

No que diz respeito ao papel de Catarina na introdução do chá em Inglaterra, não há dúvidas que foi fundamental: em primeiro lugar ela buscava os melhores chás e sobretudo ensinou às mulheres da alta sociedade (lembre-se o alto custo da matéria prima) as maneiras melhores para preparar a infusão; além disso foi o facto de levar consigo a posse de Bombaim que permitiu aos bretões comerciar chá. De facto em 1675 já era possivel aos mais ricos comprar chá e no século seguinte a classe média começou a imitar esta moda.

Quando ficou viúva, Catarina voltou a Lisboa, onde aliás obteve a regência por doença do irmão Pedro II; morreu em 1705.
O mistério do nome

 
A palavra chinesa do chá tem duas formas completamente distintas de se pronunciar. Uma é 'te' que vem da palavra malaia para a bebida, usada pelo Dialeto Min que se encontra em Amoy. Outra é usada em cantonês e mandarim, que soa como cha e significa 'apanhar, colher'.

Esta duplicidade fez com que o nome do chá nas línguas não chinesas as dividisse em dois grupos: línguas que usam derivados da palavra Te: dinamarquês, holandês, inglês, italiano, francês, espanhol (aqui se vê a difusão do nome pelo comércio marítimo colonial); línguas que usam derivados da palavra Cha: hindi, persa, russo, turco, árabe (e aqui se vê a difusão por comércio caravaneiro tradicional); japonês e português (países ligados por antiga relação).

Como é evidente, foi prerogativa do rei Carlos II escolher para os ingleses o nome da bebida, mas foi a portuguesa Catarina de Bragança a fazer com que eles a saboreassem!
 
Alessandro Cannarsa

ALESSANDRA CERQUETELLI: "12 mesi in Portogallo"



Alessandra Cerquetelli, laureata in lingue e letterature straniere all’Università della Tuscia di Viterbo, ha partecipato al progetto Erasmus presso l’Università Lusiada di Lisbona nel 2004.

Durante l’Erasmus, scrisse un diario: "non volevo che tutto quello che mi succedeva di nuovo, di particolare, di insolito svanisse. Lo scrissi per me. Ero molto in dubbio se rivelare qualcosa di così personale, fino a quando dopo sei anni che stava riposto su un ripiano della mia libreria decisi di farlo leggere per la prima volta ad una persona per me speciale, che si è emozionata con me nel leggerlo, che mi ha dato fiducia, che mi è stata vicino nel redigerlo e che mi ha dato la forza di andare avanti e raccontare un incontro singolare tra la mia storia, l’universo e le storie altrui. "

Così decise di pubblicare, un libro dal titolo "12 mesi in Portogallo", basato sul suo diario. Attraverso una storia di vita decise di dar voce alla sua scrittura che parla di un’esperienza vissuta in un Paese straniero. "I racconti estratti e rielaborati dal mio diario narrano pensieri, esperienze, emozioni, dubbi e paure di un anno ricco di novità per gli occhi, la mente e il cuore. La mia speranza è quella di trasmettere emozioni su cosa significa viaggiare e spostarsi all’estero, e soprattutto di chiarire il ruolo dell’Erasmus che non è un semplice programma o una sigla, ma è tutto un mondo da scoprire, un’esperienza unica che cambia, in qualche modo, la vita."


Titolo: Dodici mesi in Portogallo

Autore: Alessandra Cerquetelli

Edizioni: Intermedia Edizioni

Prezzo: € 10,00



Per informazioni

Telefono: 0763.344247

Sito web: www.intermediasnc.com



lunedì 26 novembre 2012

"Portugal e o Piemonte: A Casa Real Portuguesa e os Sabóias" apresentado em Lisboa



O Embaixador de Itália em Portugal, Renato Varriale, e o Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, organizam a sessão de lançamento do livro Portugal e o Piemonte: A Casa Real Portuguesa e os Sabóias, coordenado por Maria Antónia Lopes e Blythe Alice Raviola  no dia 29 de novembro, pelas 18h30, na Embaixada de Itália em Lisboa, Palácio Conde de Pombeiro.
A apresentação estará a cargo do Senhor Doutor Vasco Graça Moura. Será também realizado um recital de música barroca italiana promovido pela Accademia di Sant’Uberto do Piemonte.
 
 
 

Portugal e o Piemonte: a Casa Real Portuguesa e os Sabóias.

Nove séculos de relações dinásticas e destinos políticos (XII-XX)

 
Coordenadores: Maria Antónia Lopes e Blythe Alice Raviola
Língua: Português
ISBN:
978-989-26-0153-3
Editora:
Imprensa da Universidade de Coimbra
Edição:
1.ª
Data:
Junho 2012
Preço:
16 euros
Dimensões:
230 mm x 160 mm
N.º Páginas:
343
Sinopse
Este livro fala-nos de um relacionamento de longuíssima duração: o que se estabeleceu entre Portugal - uma das principais monarquias nacionais do início da idade moderna - e o ducado de Sabóia, pequeno estado transalpino em busca de aprovação internacional. A abordagem é feita através de um olhar simultaneamente minucioso, porque dirigido a casos específicos, e abrangente, estendendo-se do século XII ao século XX. Graças às contribuições de autores de diversas proveniências e de âmbitos disciplinares distintos, emerge um quadro institucional e dinástico policromo, condicionado pelas vicissitudes da política europeia.
São na maioria mulheres, princesas portuguesas ou piemontesas, a servir de peões diplomáticos e familiares na trama das relações seculares entre Portugal e Piemonte: Mafalda de Moriana e Sabóia, primeira rainha de Portugal; Beatriz de Avis, filha de D. Manuel I, que se tornou duquesa de Sabóia; Margarida de Sabóia, a duquesa de Mântua que governou Portugal em nome de Filipe III; Maria Isabel Francisca de Sabóia Nemours, rainha de dois reis no trono português restaurado; e, finalmente, Maria Pia de Sabóia, penúltima rainha de Portugal, exilada com a proclamação da República. Mas são também retratos de duas dinastias, como no caso do projectado casamento entre a infanta Isabel Luísa de Bragança e o futuro Vítor Amadeu II de Sabóia, a consolidar uma aliança distante no espaço, mas fecunda no tempo. Não por acaso, Portugal foi o destino de exílio para dois soberanos de Sabóia, Carlos Alberto, rei da Sardenha, e Humberto II, rei de Itália, o qual, após a proclamação da República italiana em 1946, viveu por longo tempo em Cascais.

A palavra ao estudante... EVA LACORTE: "Grisù, o dragão bombeiro"


O Bombeiro

Quando eu era menina, gostava de ver um desenho animado que se chamava Grisù. O Grisù era um dragão pequenino pequenino que discutia sempre com o seu pai porque o seu desejo era o de tornar-se um bombeiro!

Então ele aandava altivo com o seu capacete e a sua mangueira apagando todos os incêndios que encontrava pelas ruas. Desta maneira o seu pai zangava-se muitíssimo, porque ia contra a sua natureza de dragão e não podia aceitar a escolha do filho.
Eu adorava a bondade do Grisù e a força que tinha para continuar a ser o que ele desejava apesar da vontade do seu pai. De facto, graças a este pequeno, corajoso dragãozinho eu também queria tornar-me uma bombeira, boa e corajosa. Lembro vividamente que quando o disse aos meus pais: eles riram muito, não para fazer pouco de mim, mas com ternura e orgulho. É necessário ser não só corajoso, mas também altruista para fazer um trabalho como este.

Talvez por isto na América, por exemplo, os bombeiros são considerados como heróis - e todos sabemos quanto os americanos gostam dos heróis. Em Itália acho que é um pouco diferente, talvez porque não acreditamos nos heróis e no altruísmo desinteressado e sempre somos suspeitosos. Depois há também uma imagem muito erótica que recobre os bombeiros... Não sei porquê, de facto há bombeiros feios e gordos e nada sensuais! Mas além deste parêntese, em Itália respeitamos o trabalho deles, como respeitamos todos os trabalhadores honestos.
 
EVA LACORTE

IMPERO - IMPÉRIO de Vasco Araújo

Dois anos depois da sua apresentação em Roma, IMPERO do artista português VASCO ARAÚJO torna-se um livro, que será apresentado esta semana em Lisboa.
Parabéns, Vasco!

VER
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2010/12/impero-de-vasco-araujo-10-de-dezembro.html

giovedì 22 novembre 2012

5 dicembre - Omaggio a Sasportes alla Vallicelliana - Roma

Mercoledì 5 dicembre 2012, ore 16.30 - 19.00

AIRDanza

Associazione Italiana per la Ricerca sulla Danza

in collaborazione con

Biblioteca Vallicelliana

è lieta di invitare la S.V. a



Omaggio a José Sasportes

celebrando la danza italiana



Silvia Carandini presenta il volume

Passi, tracce, percorsi. Scritti sulla danza italiana

a cura di Alessandro Pontremoli e Patrizia Veroli (Edizioni Aracne, Roma)



Concerto

Les Fleurs animées. Pagine musicali dai balletti italiani dell'Ottocento

“Ensemble con strumenti classici de Il Teatro della Memoria”



Francesca Beatrice Vista presenta la mostra

Passo dopo passo. Walter Toscanini e la danza italiana

a cura di Francesca Falcone e Patrizia Veroli





Biblioteca Vallicelliana, Salone Borromini

Roma, Piazza della Chiesa Nuova, 18 (II piano)



La mostra, allestita nel Salone Borromini, resterà aperta fino al 21 dicembre 2012 (lunedì - sabato, ore 9-13)

info@airdanza.it

mercoledì 21 novembre 2012

Venerdì 23 novembre, ore 12: Lavinia Rocchi parla su "Italia Solidale" a Roma Tre



Nell'ambito delle attività della
Cattedra "José Saramago"

siamo lieti di invitarvi alla presentazione di
Lavinia Rocchi

che si terrà venerdì 23 novembre, ore 12.00, in aula 23

Facoltà di Lettere e Filosofia - Università Roma Tre
via Ostiense 234

Italia Solidale propone un modo davvero nuovo e unico per salvare i bambini nel Sud del Mondo in 115 missioni in India, Africa e Sud America. Aiuta le persone a ritrovare dentro di loro il fuoco e la potenza delle energie personali e così i genitori dei bambini arrivano a risolvere i propri condizionamenti e rispettano davvero i loro figli.

Lavinia Rocchi spiegherà un pò come concretamente si agisce e come questa proposta di vita è valida per tutti, anche in Italia:

«Io sono una delle tantissime persone che ha ritrovato la gioia di vivere, e dopo molte lotte, sono arrivata anche ad andare in missione, lo scorso Agosto per la prima volta, in Brasile. E questa è stata un'ulteriore svolta per la mia vita.
Descriverò la realtà dell'Amazzonia soprattutto, dove ora seguo una missione, ma parlerò anche di una delle favelas più pericolose del Brasile dove sono stata e dove abbiamo una missione. Ho visitato anche una missione in Minas Gerais dove sosteniamo alcune famiglie che sono trattate come schiavi dai ricchi proprietari delle fazendas.»

Vi aspettiamo in tanti!