venerdì 31 luglio 2015

Boas férias! Buone vacanze!

Via dei Portoghesi interrompe durante o mês de Agosto as suas publicações, regressando em Setembro.
Saudando e agradecendo o interesse e atenção dos seus leitores e amigos, deseja a todos umas excelentes férias de Verão.

E para se despedir por este mês aqui vos deixa a fotografia do Arquitecto Vasco d'Orey Bobone, feita no museu de Villa Borghese durante o passado mês de Junho... 


venerdì 24 luglio 2015

Ana Luísa Amaral rappresenta il Portogallo al Festival Internazionale della Poesia di San Benedetto del Tronto

https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/648-ana-luisa-amaral-rappresenta-il-portogallo-al-al-festival-internazionale-della-poesia-di-san-benedetto-del-tronto



La 18ª edizione del Festival Internazionale di Poesia di San Benedetto del Tronto avrà luogo presso il Circolo Culturale Riviera delle Palme il 25 e il 26 luglio.

Le due serate presenteranno alcuni tra i più significativi poeti italiani e autori provenienti da diverse generazioni e realtà poetiche.

Domenica 26 luglio, dalle ore 21.15, nella Palazzina Azzurra omaggio alla poesia di espressione  portoghese ospitando Ana Luísa Amaral e Ana Paula Tavares, che leggeranno loro opere, introdotte dal Direttore Artistico Maurizio Cucchi e tradotte da Livia Apa.

Hanno partecipato alle precedenti edizioni, tra gli stranieri: Chawki Abdelamir (Iraq), Casimiro De Brito (Portogallo), Robert Gernhardt, Michael Krüger (Germania), Yang Lian (Cina), Jamie Mc Kendrick (Gran Bretagna) Bernard Noël (Francia). Tra gli italiani: Pier Luigi Bacchini, Milo De Angelis, Luciano Erba, Jolanda Insana, Vivian Lamarque, Franco Loi, Elio Pagliarani, Paolo Ruffilli, Valentino Zeichen, Elio Pecora, Giancarlo Majorino, Davide Rondoni.

IL CORO PORTOGHESE DELL’UNIVERSITÀ DEL MINHO IN ITALIA

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https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/647-il-coro-dell-universita-del-minho-in-italia



Il Coro Accademico dell’ Università del Minho, (CAUM), di Braga nato nel 1989 e che vanta diverse esibizioni sia in Portogallo che all’estero tra cui Spagna, Francia e Brasile, sarà in Italia dal 23 al 31 Luglio.

Il Coro, composto da 24 elementi e diretto dal Mestro Paulo Teixeira, eseguirà dieci brani tra cui l’Ave Maria di Jacob Arcadelt, l’Agnul Biel di Orlando Dipiazza e An Irish Blessing For You della tradizione Irlandese.

Questo il calendario delle esibizioni:

Venerdì 24 luglio, alle ore 21h00  - Basilica di Sant’Eugenio, Grado, (Gorizia).

Sabato 25 luglio, alle ore 21h00 -  Duomo di Valvasone (Pordenone).

Domenica 26 luglio, a Venezia, al Chiostro del Complesso Monumentale di San Salvador alle 12,30 e alle 15.30/16.00 concerto nella Chiesa di San Salvador, davanti all'Altare Maggiore.

Concerto Coro Académico da Universidade do Minho, Portugal : Telecom Italia Future Centre
San Marco 4826 - Campo San Salvador - Rialto

Roma: il 29 e il luglio, il Coro si esibirà realizzando brevi concerti durante un percorso con soste in luoghi e piazze rappresentativi del centro storico.

Mercoledì 29 luglio, dalle 17.00 alle 20.00: Piazza del Popolo, Piazza San Lorenzo in Lucina, Piazza di Spagna, Fontana di Trevi.

Giovedì 30 luglio: Piazza Sant’Agostino, Pantheon, Piazza Navona, Piazza Campo dei Fiori, per terminare alle 21.00 nell’area pedonale di Castel Sant’Angelo.

Il programma romano, per il suo carattere itinerante, potrebbe subire qualche modifica, che sarà comunicata in s://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/647-il-coro-dell-universita-del-minho-in-italia

VASCO ARAÚJO - auguri! parabéns!


O artista português Vasco Araújo faz hoje anos e Via dei Portoghesi, recordando com saudade a sua passagem por Roma e o seu magnífico "Impero" na Fondazione Pastificio Cerere (http://www.pastificiocerere.com/news/index.php?idNews=83) manda-lhe daqui um abraço apertado desejando uma vida longa e cheia de coisas boas , continuando a criar, sempre, e a dar-nos com a sua obra uma vida mais feliz.


O ano de 2015 de Vasco Araújo:


Exposições Individuais/ 
Solo Exhibitions


Janeiro / January – “Histórias de identidade”, Galeria Presença, Porto, Portugal. 
Até/ Until: 28.02.2015 

Abril/ April – CIAJG – Centro Internacional de Arte José Guimarães, Guimarães, Portugal. 
Inauguração/ Opening: 25.04.2015 

Julho/July– CAPC - Musée d'Art Contemporain de Bordeaux, Bordeus/ Bordeaux, França/ France 

Agosto/ August – “Potestad”, MALBA - Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. 
Inauguração/ Opening: 10.08.2015

Setembro/ September– Galeria Horrach Moya, Palma de Maiorca/ Palma de Majorca, Espanha/ Spain. 

Outubro/ Ocotober – “Traducciòn”, FLORA ars+natura, Bogotá, Colombia. 
Inauguração/ Opening: 24.10.2015



Exposições Colectivas/ 
Group Exhibitions


Fevereiro/ February – “Pode o Museu ser um Jardim? - Obras da Coleção de Serralves”, Museu de Serralves, Porto/ Oporto, Portugal. 
De/from 06.02.2015 a/to 13.09.2015

Maio/ May – – “ReSignifications: European Blackamoors, Africana Re‐Stagings”, Sala D’Arme in Palazzo Vecchio, Palazzo Strozzi, the Medici Palazzo, and Villa La Pietra, Florença/ Florence, Itália/ Italy 
Inauguração/ Opening: 28.05.2015

Junho/ June – “Tensão e Liberdade”, CAM – Fundação C. Gulbenkian, Lisboa, Lisbon, Portugal.

giovedì 23 luglio 2015

L’Università del Salento istituisce una Cattedra intitolata a Manoel de Oliveira

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https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/646-l-universita-del-salento-istituisce-una-cattedra-intitolata-a-manoel-de-oliveira


L’Università del Salento inizia l’Anno Accademico 2015/2016 con una nuova Cattedra dedicata al Maestro Manoel de Oliveira, per onorare il massimo rappresentante del cinema portoghese e l’immenso patrimonio di capolavori che ha lasciato alla cinematografia mondiale e che lo ha reso immortale.

Attraverso il Protocollo di Collaborazione tra l'Università del Salento e l'Istituto Camões di Lisbona, nella persona del Prof. Gian Luigi De Rosa, la Cattedra Manoel de Oliveira manterrà vivi i progetti di sviluppo degli orizzonti culturali degli studenti della Cattedra di Lingua Portoghese.

Un particolare interesse della Cattedra sarà il cinema nell'area di lingua portoghese, tema caro e oggetto di studio del Prof. De Rosa, e la promozione della cultura lusofona, attraverso corsi di lingua e storia della lingua portoghese, letteratura, traduzione audiovisiva e cinematografica, seminari e convegni.



Amália 95



Incrível... Amália faria hoje 95 anos!



lunedì 20 luglio 2015

Alunos de Português em Lisboa

A Katia - de passagem - e o Ugo - a fazer um curso de verão na Faculdade de Letras - encontraram-se em Lisboa e enviaram-nos estas belas fotografias para nos fazer suspirar...



Numa das típicas casas de fado da capita portuguesa, soubemos pela Katia que ao Ugo foi mesmo dedicada a "Casa Portuguesa" pela fadista na foto!

Escreve-nos a Katia: "Lisboa è fantastica! Il giardino botanico è uno dei più belli... E poi dall'Alfama il panorama è meraviglioso, il castello, la terrazza al Bairro Alto al tramonto... che dire... Sintra, Belém... I mercatini artigianali, i tetti che cadono verso il Tejo... Ho trovato un bel posto dove pernottare, penso che tornerò prestissimo!"

Um abraço à Katia e ao Ugo e bom Verão para ambos!

Pintora Paula Dias no "Zen Arte Milano"



De 18 de Julho a  11 de Setembro, a Zen Arte Milano acolhe uma exposição pessoal de Paula Dias. No activo há mais de 20 anos, com numerosas exposições pessoais em Portugal e Itália, a artista portuguesa traz à cidade da Expo 2015 algumas das séries mais significativas da sua produção mais recente. Grande protagonista da pintura de Paula Dias é a mulher que, através dos seus gestos suspensos, conta histórias, evoca memórias e constrói pontes para a imaginação.

No simbolismo da pintura de Paula Dias é persistente a recorrência ao elemento marinho e aquático. Os peixes, os azulejos, as caravelas, evocam constantemente o mar e ao contemplar a sua pintura sente-se o mesmo encanto de quando se ouve o mar dentro de um búzio.

Seja nas obras de traço mais estático e preciso come naquelas mais fortes e expressivas, emerge a vontade de uma narração que deixa ao espectador o papel de desvendar o seu mistério, chegando ao seu significado trascendente do qual são protagonistas as mulheres de Paula Dias.

A exposição de Paula Dias será inaugurada sábado 18 de Julho às 17h30 e permanecerá aberta ao público até sexta-feira 11 de Setembro nos horários de abertura do Zen Sushi Restaurant de Corso di Porta Romana na esquina com a via Maddalena 1 em Milão: todos os dias do 12h15 às 14h30 e das 19h30 às 23h.

giovedì 9 luglio 2015

PEGASUS INTERNACIONAL 2 - Continuando a difundir a literatura portuguesa...

http://nuovanarrativa13.blogspot.it/2015/07/pegasus-internacional-portoghese-n-2.html



A consciência - João Ventura (Portugal)
Foi durante o período antes da ordem do dia que o deputado deu por falta da sua consciência. Procurou nos bolsos, na pasta, mas não a encontrou. Ficou preocupado.
Na primeira oportunidade, saiu do hemiciclo e foi à secção de perdidos e achados. Perguntou ao funcionário se alguém teria encontrado uma consciência. Fizeram-no entrar pela porta ao lado do guichet e levaram-no a um compartimento onde havia guarda-chuvas, telemóveis, muitos dossiers, muitos envelopes A4 de papel castanho, e numa prateleira ao fundo algumas consciências.
- Essas estão aí porque os donos nunca vieram procurá-las.
O deputado observou mas nenhuma era a sua. Notou no chão uma caixa fechada. Perante o seu olhar interrogativo, o funcionário disse:
- Aí dentro estão vergonhas. Há pessoas que perdem a vergonha. E nunca vêm cá à procura dela. Vergonhas e consciências que não são reclamadas, ao fim de um ano são incineradas.
O deputado apalpou o bolso e suspirou aliviado. Ainda tinha a sua vergonha. O problema era a consciência.
Agradeceu ao funcionário e saiu à procura, pensando onde diabo poderia ter deixado a consciência.
Menino-Peixe - Americo Ayala Jr. (Brasil)
O menino amava o mar mais que tudo. Queria até ser peixe: um golfinho, como os que brincavam com ele na enseada, quando fingia ser um deles...
Agora, sentado perigosamente à beira do penhasco que lhe permitia a visão de todos os horizontes, nem podia imaginar que nos próximos 17 minutos, no exato instante em que aquele imenso disco vermelho-alaranjado começasse a ser engolido pela distância, o penhasco se faria mar, e ele seria golfinho, finalmente.
O plano arquitetónico minuciosamente ajustado e concretizado da cidade de Xanadu-Al - José Eduardo Lopes (Portugal) 
Xanadu-Al era uma cidadezinha de província, que começou por ser como todas as cidadezinhas de província, sem origem certa e com uma mais-do-que-certa-ausência-de-futuro. Mas a mão do homem contrariou esse aparente determinismo.
Ou a mão do sátrapa anatólico de Xanadu-Al. Gizando planos arquitetónicos fabulosos para a cidadezinha, deu ordens para que se iniciassem de imediato as obras.
E elas arrancaram, com um brilho e uma ambição desmedidas.
O alcatrão das ruas foi coberto por placas ovais de obsidiana, fundidas umas às outras com cordões de chumbo derretidos por feixes de Laser.
Um canal subterrâneo desviou da superfície o rio de águas lodosas que os gangsteres costumavam alimentar com os cadáveres resultantes das suas incessantes vendettas.
O cristal e o jaspe branco vestiram com novas roupas os prédios modernos mas esteticamente desajustados.
Os plátanos e os álamos antigos foram substituídos por árvores de zircão e ouro, onde pássaros mecânicos enchiam os ares com os seus cânticos.
Deixaram de existir portas fechadas em Xanadu-Al e todas as portas das casas se abriam para vestíbulos inundados de luz e das fragrâncias do incenso.
Os animais de estimação passeavam-se livremente pelas avenidas e pelos parques de árvores artificiais.
Xanadu-Al tinha TUDO para que alguém se sentisse feliz em viver dentro dela.
Mas Xanadu-Al não tinha ninguém. Já não existiam ali pessoas.
O sátrapa anatólico de Xanadu-Al teve de as vender, e aos seus bens, para custear as obras.
E teve de inciar as obras para dissimular as vísceras da cidade que começavam a sair pela boca dos túneis e pelas chagas no alcatrão das avenidas.
Os bons ouvintes - Angela Schnoor (Brasil)
Doente, sem trabalho e muito só, passou a visitar o cemitério todos os dias. Sentada nas frias lápides,  conversava com os falecidos. Chamando-os pelo nome, contava suas histórias e mágoas. Quando melhorou, passou a fazer melhorias e enfeitar os túmulo. Era como se pagasse ao analista.
Narciso - João Ventura (Portugal)
Narciso cansou-se de se mirar em charcos e ribeiros. Tornou-se urbano e arranjou um emprego. Polidor de espelhos!
O patrão estava feliz. Nunca lhe tinha aparecido um empregado apaixonado pelo trabalho. Até fazia horas extraordinárias de graça!
Um dia Narciso fez uma experiência. Esperou com ansiedade pela saída dos restantes empregados e do patrão. Pegou nos últimos dois espelhos que tinha polido, cada um com dois metros de altura por um de largura (encomendados por uma loja de pronto-a-vestir) e posicionou-os em frente um do outro, as superfícies tão paralelas quanto possível. Descalçou os sapatos e as meias, despiu a roupa e, completamente nu, colocou-se no meio dos espelhos.
Quando olhou a sua imagem multiplicada até ao infinito, uma onda de prazer com uma intensidade que não supunha possível fez vibrar cada nervo do seu corpo, fez ressoar cada neurónio do seu cérebro...
Morreu de overdose.
Teste - Eduardo Oliveira Freire (Brasil)
 Havia um cálice de ouro e uma cumbuca de barro. Um agiu com impulso e pegou o primeiro. O outro usou a cabeça escolhendo a segunda. O primeiro foi salvo e o segundo perdeu pois testavam a sinceridade das ações.
O Corpo... - Eduardo Oliveira Freire (Brasil)
 Boiando na piscina do prédio continuou na cabeça de Carlinhos. No início, ele ficou com raiva do corpo porque a piscina ficou interditada e não podia mergulhar com os amigos. Mas o ódio persistiu já que o corpo lhe revelava algo. Sentiu perder sua coragem indômita e culpava o corpo por isso. 


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lunedì 6 luglio 2015

Fado all'Ambasciata del Portogallo - 16 LUGLIO - ORE 21

XXIII Festival
Sete Sóis Sete Luas 

Concerto de Fado
RICARDO RIBEIRO

GIOVEDÌ 16 LUGLIO 2015 - ORE 21 
AMBASCIATA DEL PORTOGALLO
VILLABARBERINI - VIA ZANDONAI, 84 
INGRESSO LIBERO


“Vinha o destino marcado / Pois logo de pequenino / Fiz do destino um fado / O fado do meu destino” 

Così canta Ricardo Ribeiro in uno dei suoi successi, Destino Marcado, ed è un racconto fedele di sé, poiché si afaccia alla musica già all'età di 9 anni. Avendo come modello il grande fadista Fernando Maurício, Ribeiro nel 1998 risulta vincitore del prestigioso concorso “Grande Noite do Fado”, facendosi conoscere a livello nazionale e internazionale. Collabora a diversi progetti di tributo ai nomi più importanti della tradizione fadista, uno su tutti Amália Rodrigues; duetta con eccellenze artistiche come la splendida Mariza; pubblica 3 album solisti. Con una voce dal timbro profondo e un'espressività melanconica e accorata, Ricardo Ribeiro si fa appassionato interprete di quella poesia che si fa musica, della musica che si fa respiro,
fato, sussurro, strazio sublime in cui l'anima inquieta e nostalgica portoghese trova la sua catarsi.


Il Destino nella musica: semplicemente... Fado

La strada migliore per proseguire costruttivamente il dialogo secolare tra Italia e Portogallo è l'incontro culturale, attraverso cui conoscersi e interagire.
Questa è anche la filosofia che ha ispirato fin dall'inizio l'idea del Festival Sete Sóis Sete Luas, che in 23 anni di percorso si è concretizzata in un fantasioso viaggio di culture, tradizioni e persone. Dal cuore della Toscana nel 1993 una compagnia teatrale di giovani studenti partì alla volta del Portogallo per inseguire un sogno, e lì avvenne l'incredibile conoscenza col grande scrittore portoghese Premio Nobel José Saramago. Lui fu l'ispiratore definitivo, lui il primo Presidente Onorario.
Sete Sóis Sete Luas come Baltasar e Blimunda, protagonisti del capolavoro di Saramago “Memoriale del convento”, da cui il Festival ha tratto le linee utopistiche in cui convergere e su cui dirigere la macchina volante suo simbolo, la Passarola, con cui scavalcare le differenze, per trovare comunione. Quella che solo Arte e Cultura possono dare. 33 città di 11 Paesi - Brasile, Capo Verde, Croazia, Francia, Grecia, Italia, Marocco, Portogallo, Romania, Slovenia e Spagna – si sono unite nel tempo per creare la Rete Culturale in cui il Festival si orchestra, veicolando musica, arti plastiche, sapori, e contribuendo alla nascita di connubi artistici all'insegna dell'interculturalità. Per questa attività di cooperazione internazionale il Festival SSSL ha ottenuto numerosi riconoscimenti internazionali, tra cui il 16 Aprile 2009 il prestigioso premio spagnolo Caja Granada; 2 volte è stato presentato al Parlamento Europeo di Bruxelles in due audizioni speciali. Inoltre, per il periodo 2014-2016, ha ricevuto il prezioso riconoscimento come Festival di particolare interesse per la vita culturale della città di Roma.
Qui, nella meravigliosa cornice della neoclassica architettura di siepi e alberi del giardino della residenza ufficiale dell'Ambasciatore portoghese, eccezionalmente aperta al pubblico, dal 1997 si realizza l'appuntamento romano con il Festival SSSL; nel corso degli anni grandi artisti portoghesi quali Carlos Do Carmo, Camané, Mafalda Arnauth, Custódio Castelo si sono esibiti in concerti indimenticabili.

Con il sostegno dell’Ambasciata del Portogallo in Italia e dell’Istituto Camões, giovedì 16 luglio alle ore 21 sarà la volta della nuova promessa della musica portoghese, RICARDO RIBEIRO, che canterà l'essenza più intima e profonda del Portogallo: il Fado. 
“Vinha o destino marcado / Pois logo de pequenino / Fiz do destino um fado / O fado do meu destino” - “Giunsi al mio destino segnato, perché fin da piccolo feci del fado il mio destino”. Così canta Ricardo Ribeiro in uno dei suoi successi, Destino Marcado, ed è un racconto fedele di sé, poiché si affaccia alla musica già all'età di 9 anni. Avendo come modello il grande fadista Fernando Maurício, Ribeiro nel 1998 risulta vincitore del prestigioso concorso “Grande Noite do Fado”, facendosi conoscere a livello nazionale e internazionale. Collabora a diversi  progetti di tributo ai nomi più importanti della tradizione fadista, uno su tutti Amália Rodrigues; duetta con eccellenze artistiche come la splendida Mariza; pubblica 3 album solisti. Con una voce dal timbro profondo e una espressività melanconica e accorata, Ricardo Ribeiro si fa appassionato interprete di quella poesia che si fa musica, della musica che si fa respiro, fiato, sussurro, strazio sublime in cui l'anima inquieta e nostalgica portoghese trova la sua catarsi.

Diceva Fernando Pessoa: «Il fado non è né allegro né triste, è la stanchezza dell'anima forte, l'occhiata di disprezzo del Portogallo a quel Dio cui ha creduto e che poi l'ha abbandonato: nel fado gli dei ritornano, legittimi e lontani...»

E quindi, signore e signori, silenzio: ecco a voi, il Fado.


Festival Sete Sóis Sete Luas Roma
Villa Barberini - Residenza ufficiale dell'Ambasciatore portoghese, via Zandonai 84 (alla Camilluccia, vicino Piazza Giochi Delfici)
Giovedì 16 Luglio 2015 ore 21   -   concerto di fado:  RICARDO RIBEIRO  ( Portogallo )
Ingresso libero                                                      

 www.7sois.eu 


giovedì 2 luglio 2015

Nuno Costa no Teatro La Fenice

Nuno Costra presenterà  "Anémona" per flauto basso, clarinetto basso, violino, violoncello e percussioni nella MARATONA CONTEMPORANEA del Teatro La Fenice.



Festival «Lo spirito della musica di Venezia» 15 giugno - 26 luglio 2015 Il dialogo tra culture di civiltà e nazioni diverse, il ruolo propositivo avuto da sempre da Venezia, quasi per vocazione naturale: sono le prospettive culturali dell’edizione 2015 del Festival «Lo spirito della musica di Venezia».
(...)
Musiche d’oggi sarà il titolo della sezione dedicata alla musica contemporanea, che comprenderà quattro eventi. Per il terzo anno consecutivo le Sale Apollinee ospiteranno la Maratona contemporanea, una non-stop di quaranta prime esecuzioni assolute di brani appositamente commissionati dalla Fondazione Teatro La Fenice, che quest’anno, in armonia con il tema del festival, presenterà composizioni di autori di area mediterranea, dal Portogallo al Vicino Oriente (9 luglio, ore 11 e ore 15). Alla Maratona, interpretata dall’Ex Novo Ensemble con il coordinamento artistico di Claudio Ambrosini, si aggiungerà, il giorno successivo, una tavola rotonda tra i compositori partecipanti, intitolata Musica e dialogo e dedicata ai temi del dialogo culturale e artistico (10 luglio, Sala Ammannati).

Stefano Valente continua la sua storia della fantascienza e del fantastico in Portogallo

Stefano Valente
Breve storia della fantascienza e del fantastico in Portogallo

Parte II: 
"IL CUORE 'ANTICO' 
DELLA FANTASCIENZA PORTOGHESE"

IN
http://www.letturefantastiche.com/breve_storia_della_fantascienza_e_del_fantastico_in_portogallo_parte_2.html

II. IL CUORE "ANTICO" DELLA FANTASCIENZA PORTOGHESE

Le incursioni nel fantastico dell'Ottocento



Sono numerose le incursioni nel fantastico da parte dei maggiori scrittori dell'Ottocento portoghese. Per le quali non è possibile, tuttavia, parlare ancora di una produzione fantascientifica strictu sensu.

Il poeta, drammaturgo e diplomatico Almeida Garrett (1799-1854), autore del famoso romanzo-descrizione del proprio Paese Viagens na Minha Terra e dei notissimi drammi romantici Camões e Dona Branca, nel 1818 scrive O Retrato de Vénus (nota 1). L'opera gli costerà l'accusa di «materialista, ateu e imoral» e un processo giudiziario.

Tra realismo e romanticismo si pongono i lavori di Camilo Castelo Branco - il primo autore lusitano che vivrà esclusivamente della propria opera, nominato soprattutto per Amor de Perdição, del 1862 (nota 2) -: suoi sono O Esqueleto (nota 3), l'esteso e tenebroso Anátema, A Caveira da Mártir - in cui un cadavere viene dissepolto per trafugarne il teschio (nota 4) -, il notissimo Os Mistérios de Lisboa e dos Seus Crimes (1854) (nota 5), adattato per il cinema da Raul Ruiz nel 2010; da ricordare pure O Livro Negro de Padre Diniz (il prosieguo de Os Mistérios de Lisboa) e Coisas Espantosas (nota 6) che svolge tematiche sociali.

Non si può prescindere, poi, dal massimo esponente del realismo portoghese: Eça de Queiroz (o de Queirós, secondo l'ortografia successiva). A lui si devono capolavori come O Crime do Padre Amaro (1875), A Relíquia (1887), Os Maias (1888), A Ilustre Casa de Ramires (1900) (nota 7). Dalla sua penna nascono racconti di contenuto o sfondo fantastico (e "agiografico") quali O Defunto, O Suave Milagre, Santo Onofre, S. Cristóvão, S. Frei Gil (nota 8), le Lendas de Santos (nota 9), Adão e Eva no Paraíso, nonché un Dicionário de Milagres (nota 10) incompleto. E, soprattutto, la novella O Mandarim.

Eça de Queiroz e il «paradosso del mandarino»


Pubblicato nel 1880, O Mandarim segna prepotentemente la deriva fantastica del realismo nella letteratura portoghese. Ed è, per molti versi, una sorta di manifesto di una nuova, irrimandabile esigenza: per usare le parole dello stesso Eça de Queiroz «Sobre a nudez forte da verdade o manto diáfano da fantasia» (nota 11).

Con l'ironia, a volte crudele, che lo contraddistingue, lo scrittore narra le vicissitudini e il dramma morale di Teodoro, un mediocre impiegato di Lisbona. Alla sua porta bussa un giorno uno sconosciuto; ha con sé un campanello, ogni qualvolta Teodoro lo suonerà, dall'altra parte del mondo, nell'esotica Cina, morrà un uomo, ma non un uomo qualsiasi: un facoltoso mandarino. E Teodoro, senza correre alcun pericolo d'essere scoperto, ne riceverà beni e ricchezze.

O Mandarim sviluppa fino alle estreme conseguenze il cosiddetto «paradosso del mandarino» (introdotto da Balzac nel suo Père Goriot): la possibilità di uccidere in segreto e impunemente, e la risoluzione nel farlo - con le relative implicazioni etiche che questo comporta.

La novella di Eça de Queiroz è stata ripetutamente ripresa e riadattata, più o meno fedelmente; due esempi per tutti: la commedia musicale Un mandarino per Teo di Garinei e Giovannini (1960), e il film The Box di Richard Kelly (2009), il regista di Donnie Darko.

Ma per la fantascienza vera e propria - o ficção científica (FC), per usare il corrispettivo portoghese - i tempi non erano ancora maturi. Tralasciando di citare opere tuttora di rilievo nell'ambito della Storia del Folclore (si pensi alle raccolte Contos Tradicionais do Povo Português (nota 12), pubblicata nel 1834, e Contos Fantásticos, del 1865, entrambe di Teófilo Braga, che fu tra l'altro il secondo presidente della giovane repubblica (nota 13), e poi Lendas e Narrativas - 1851 - del romantico Alexandre Herculano, in cui spicca il racconto della leggenda A Dama Pé-de-Cabra (nota 14)), antologie ricche di tutti i contenuti favolosi che le credenze e la tradizione orale del Paese tramandavano, si dovrà giungere alla fine del XIX secolo per veder dato alle stampe il primo vero romanzo di genere.

Il cuore "antico" della fantascienza portoghese

È il 1895: esce O Que Há de Ser o Mundo no Ano Três Mil (nota 15) di Pedro José Suppico de Moraes, una visione della società del futuro e un evento decisamente nuovo nel panorama culturale del momento. Nuovo e paradossale. Perché il libro è in realtà un recupero dal passato, addirittura dagli inizi del Settecento! Suppico de Moraes era infatti il Moço de Câmara, ossia il ciambellano, del re Dom João V. E non sarà ricordato per la sua "anticipazione del futuro", ma per le sue due summae di enunciati e massime storiche e filosofiche: la Colleçaõ Politica de Apothegmas ou ditos agudos, e sentenciosos, che l'autore dedicherà al monarca nel 1718, e la Colleçaõ Moral de Apothegmas ou ditos agudos, e sentenciosos che Suppico de Moraes offrirà all'Infante Dom Francisco.

Non è una forzatura definire O Que Há de Ser o Mundo no Ano Três Mil di Pedro José Suppico de Moraes il primo vero romanzo fantascientifico lusitano. È però un dato incontrovertibile che la SF, all'interno dei confini portoghesi, da quel 1895 dell'utopia del Moço de Câmara di Dom João V, segnerà una nuova battuta d'arresto (nota 16).

L'ininterrotta parentesi fantastica fino alla «Colecção Azul»


Per l'ambito "fantastico" in senso più ampio, invece, il Portogallo e la sua letteratura mostreranno un interesse e un'inclinazione che non s'interromperanno mai - sino ai nostri giorni.

È stato merito dell'Editorial Caminho, tra gli anni Ottanta e Novanta, nella sua «Colecção Azul», quello di far conoscere - o riscoprire - racconti, novelle e romanzi classificabili come fantastici, che appartengono alla produzione di poeti e scrittori sicuramente "non di genere". Nella collana, accanto a titoli ormai notissimi anche fuori dei confini lusitani, come il lungo racconto Um Jantar Muito Original di Fernando Pessoa (nota 17), è così apparso Mário de Sá-Carneiro e i suoi A Confissão de Lúcio, A Grande Sombra, A Estranha Morte do Professor Antena, O Fixador de Instantes (nota 18) (gli ultimi tre inclusi originariamente in Céu em Fogo (nota 19), del 1915).

Amico di Pessoa e, con questo, condirettore della rivista «Orpheu», Sá-Carneiro è tra le personalità di spicco del modernismo portoghese. A Confissão de Lúcio, del 1914, si articola su una struttura «gialla» sulla scia dei racconti fantastici di Poe; struttura, tuttavia, "decostruita" (con Sá-Carneiro siamo in piena avanguardia) in chiave funzionale alla confessione, per l'appunto, dell'io narrante. Al centro della vicenda un triangolo amoroso, e i temi della follia, della passione anormale - omosessuale - e del suicidio (Sá-Carneiro morrà suicida a Parigi due anni dopo, nel 1916, a soli 25 anni).

Da ricordare pure Il principe dalle orecchie d'asino e Ci sono più mondi (O Príncipe com Orelhas de Burro, 1942; Há Mais Mundos, 1962), del modernista più tardo José Régio. Le avventure di Giovanni senza paura (As Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo, 1963) di José Gomes Ferreira, un «panfleto mágico» e un «divertimento literário» destinato ai giovani lettori, con un personaggio fanfarone all'interno di molti universi magici, il proprio e quelli delle altre figure incontrate sul cammino, ma anche una profonda parabola ironica sul fascismo portoghese e sull'arretratezza di una nazione intera. I racconti raccolti in Contos do Gin-Tonic (1973) e in Novos Contos do Gin (1974) del surrealista (e pittore) Mário-Henrique Leiria, e i suoi - più prettamente fantascientifici, e caustici come tutta la produzione dell'autore - Casos do Direito Galáctico (1975): cinque «casi esemplari sottoposti ad analisi nel Corso di Diritto Galattico per studenti della federazione mista (umanità del 1º Agglomerato Stellare) all'Università Regionale di Aldebaran 3» (nota 20). E O Físico Prodigioso (1966) del poeta Jorge de Sena, una novella cavalleresca narrata adottando un registro linguistico "medievale", che prende il via da un patto col Demonio.

Ma proseguendo in questa digressione - o salto temporale - offerta dai recuperi "fantastici" della «Colecção Azul» avremo modo di incontrare altre figure, tanto rilevanti quanto forse misconosciute. È il caso - come vedremo - di Romeu de Melo, uno scrittore-chiave per la comprensione del fenomeno fantascientifico lusitano e della sua originalità, e al tempo stesso il simbolo della transizione verso una vera e propria letteratura di genere.

Note

1. "Il ritratto di Venere".

2. Amore di perdizione, tradotto in vari idiomi - dall'inglese fino al norvegese ed al cinese - è probabilmente la più celebre storia passionale del panorama letterario lusofono (peraltro ispirata alle vere vicende dello zio dello stesso autore, Simão António Botelho, recluso per omicidio nelle carceri di Oporto). Da Amor de Perdição sono stati tratti ben quattro film e vari adattamenti televisivi.

3. "Lo scheletro".

4. "Il teschio della martire". Il romanzo si svolge all'epoca dell'inquisizione.

5. "I misteri di Lisbona e dei suoi delitti".

6. "Il libro nero di Padre Diniz" e "Cose impressionanti, incredibili".

7. Tradd. italiane: Il crimine di Padre Amaro, La reliquia, I Maia, L'illustre casata dei Ramires.

8. Cfr. nota 17.

9. "Leggende di santi".

10. "Dizionario di miracoli".

11. «Sotto la nudità forte della realtà il manto diafano della fantasia»; è la frase che, sette anni più tardi, farà da sottotitolo al romanzo A Relíquia.

12. "Racconti tradizionali del popolo portoghese".

13. Teófilo Braga sarà anche autore di Frei Gil de Santarém (1905), libro imperniato sulla leggenda del monaco santo e medico del Medioevo portoghese che firma - una sorta di Faust ante litteram - il patto con il Diavolo.

14. "La dama Piè-di-Capra".

15. "Ciò che sarà il mondo nell'anno tremila".

16. Anche se, secondo alcuni, il primo vero testo fantascientifico portoghese sarebbe l'articolo Lisboa no Ano 2000, dell'ingegnere civile Mello de Mattos, apparso in un numero della rivista «Illustração Portugueza» nel 1906. Vi compare una descrizione della futura capitale portoghese come il fremente centro mondiale, all'avanguardia in ogni campo d'innovazione tecnologica: primo fra tutti quello dei trasporti (con la sua metropolitana sopraelevata e il tunnel sotto il fiume Tago che la collega a Seixal).

17. Trad. italiana: Una cena molto originale.

18. "La confessione di Lúcio", "La grande ombra", "La strana morte del professor Antena", "Il fissatore di istanti".

19. "Cielo in fiamme".

20. Mário-Henrique Leiria fu, tra l'altro, anche traduttore di opere di fantascienza; sua, ad esempio, la versione portoghese di un classico fra i romanzi distopici come Brave New World (trad. it.: Il mondo nuovo) di Aldous Huxley (1932).

Tuscia - il Portoghese a suon di musica



https://www.facebook.com/portoghese.tuscia

Ringraziamo la segnalazione della Profª Barbara Aniello.

Baltar Cassola Guitar Duo nella foto di Giancarlo Casnati

 http://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/637-grande-successo-del-baltar-cassola-guitar-duo-alla-filarmonica-romana



Un momento del concerto in una foto di Giancarlo Casnati

Grande successo e straordinaria affluenza di pubblico per ascoltare la chitarra portoghese del Baltar Cassola Guitar Duo nel concerto di apertura del festival estivo della Filarmonica Romana “Musica Svelata. Suoni e immagini dal mondo”.

Nella magnifica cornice dei giardini dell'Accademia Filarmonica i due chitarristi portoghesi hanno alternato brani di musica classica e popolare.

Si ringrazia quanti sono intervenuti per festeggiare insieme questa serata.