mercoledì 28 ottobre 2015

UROGALLO | José Eduardo Agualusa | Passeggeri in transito



José Eduardo Agualusa
Passeggeri in transito

Nuovi racconti per viaggiare

ISBN: 978-88-97365-31-0
124 pp., 12,00 €
Traduzione di Luca Creta
Collana: Urogallo.Frontiere perdute 9

L’autore
Forse il più rappresentativo autore angolano della sua generazione – senz’altro il più premiato e il più tradotto e letto nella scena internazionale – giornalista, reporter, narratore e viaggiatore instancabile, Agualusa ha incantato milioni di lettori con la sua prosa cristallina e moderna. La sua opera, dispersa in vari romanzi e alcune raccolte di racconti è al contempo la testimonianza di un’epoca e di un’intera costellazione linguistica: quella della Lusofonia. Più volte, infatti, il Portogallo, il Brasile e i vari luoghi dell’Africa e dell’Asia di lingua portoghese si intrecciano creando un unico grande spazio geografico, culturale e letterario. Tra le sue opere si ricordano: A Feira dos Assombrados (1992), Nação Crioula (1997), O Vendedor de Passados (Il venditore di passati, La Nuova Frontiera, 2008), As Mulheres do Meu Pai (Le donne di mio padre, La Nuova Frontiera, 2010), Teoria Geral do Esquecimento (2012) e A Rainha Ginga (2014).

Il libro
«Quando capisco che sto iniziando ad affezionarmi a un luogo, saluto e me ne vado. Chi non ama non soffre. Chi non ha nulla, non ha nulla da perdere. Io la penso così. Un giorno mi addormentai sull’orlo di un enorme burrone. Mi svegliai con le prime luci dell’alba. La mattina si posò sulla mia spalla, come un uccello, e lì rimase. Davanti a me c’era il mare. Dietro di me il cielo profondo, alte montagne. Era un luogo senza precedenti, lontano dal mondo, come un vecchio elefante che si è allontanato dal branco. Fino a quel momento avevo viaggiato senza sapere il perché. E allora, seduto sul baratro, mi venne in mente per la prima volta questa domanda. “Che ci faccio qui?” Pensai di tornare indietro. Tuttavia avevo camminato troppo, e tornare indietro o andare avanti sarebbe stata la stessa cosa. Continuai a incedere. Oggi viaggio per sapere il perché».

Questa raccolta raggruppa venti testi in prosa breve con protagonisti dei viaggiatori che si muovono tra varie città dell’Angola, del Portogallo e del Brasile. Venti racconti che Agualusa utilizza come colori su una tavolozza per dipingere un’unica grande tela: quella di una globale realtà lusofona, una realtà in cui le frontiere tra Angola, Portogallo e Brasile sono completamente annullate. Si delinea così la volontà di dar vita a un grande universo lusofono abitato da passeggeri provenienti da luoghi diversi ma connessi tra loro. In ogni racconto sono infatti presenti degli elementi ricorrenti che fungono da filo conduttore: il colonialismo portoghese e la successiva indipendenza dell’Angola ottenuta nel 1975, i riferimenti a personalità emblematiche della letteratura portoghese, usi e costumi dei popoli angolano e brasiliano ecc...

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José Tolentino Mendonça: Itália reconhece de novo o poeta lusitano e "pasoliniano"

versione portoghese di Rui Jorge Martins pubblicata sul sito del Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
http://www.snpcultura.org/jose_tolentino_mendonca_italia_reconhece_de_novo_o_poeta_lusitano.html


Depois da participação, em maio de 2006, na Feira do Livro de Turim, como um dos representantes de Portugal - no mesmo ano em que foi publicada em Itália a sua antologia poética, traduzida por Manuele Masini ("La notte apre i miei occhi", "A noite abre os meus olhos", Editora ETS, Pisa); depois de ter sido escolhido como a voz poética lusófona do Festival Mediterranea, que teve lugar em julho de 2010 na Ilha Tiberina [Roma] e, um ano depois, de ter sido o artista português, entre os sessenta escolhidos em todo o mundo, a participar na mostra "O esplendor da verdade, a beleza da caridade", que solenizava o 60.º aniversário da ordenação sacerdotal de Bento XVI; por fim, depois de em 2014 ter representado Portugal no Dia Mundial da Poesia, a grande festa das literaturas europeias realizada em Roma pela rede EUNIC, com o patrocínio da Comissão Nacional Italiana para a UNESCO, José Tolentino Mendonça regressa a Roma, na véspera do cumprimento do seu primeiro meio século de existência, para receber um outro reconhecimento literário da Itália.

A associação "Res Magnae" para a promoção da inovação e da cultura anunciou recentemente o nome de Tolentino Mendonça entre os três vencedores do "Prémio Literário Res Magnae 2015", na secção "Cultura do Encontro", atribuído ao seu livro "La mistica dell'istante, Tempo e Promessa", "A mística do instante, Tempo e promessa", publicado este ano em Itália pela editora Vita e Pensiero. A entrega do prémio decorrerá na quinta-feira, 19 de novembro, às 18h30, em Roma, na Sala do Trono do Palácio Altieri, na presença do autor.

José Tolentino Mendonça nasce na ilha da Madeira, quarto filho de uma família de pescadores, a 15 de dezembro de 1965, e parte com menos de um ano de vida para Angola (Lobito, província de Benguela), onde passa os primeiros anos da sua infância diante do mar. Após os movimentos revolucionários de 25 de abril de 1974 e do processo de independência das ex-colónias portuguesas, a família regressa à Madeira, onde o poeta passará a sua adolescência. O "topos" da ilha permanecerá um fortíssimo ponto de referência na sua obra. A ilha espaço físico e mental, mas também a ilha da Madeira, com o seu rico património cultural e literário, a que regressará várias vezes desde que, em 1990, publica a sua primeira recolha poética, "Os dias contados", com uma sentida homenagem a Herberto Helder (1930-2015), considerado um dos nomes mais altos da poesia portuguesa da segunda metade do séc. XX.

«No princípio era a ilha
embora se diga
o Espírito de Deus
abraçava as águas
(…)»
In "A infância de Herberto Helder”

A Bíblia e o grande poeta da sua terra - as primeiras duas referências literárias que iniciam uma longa série de citações, declaradas ou escondidas, constelam toda a obra "tolentiniana", até às mais recentes publicações. Em epígrafe, no título, no corpo das obras literárias, são inúmeras as "homenagens" intelectuais e afetivas de um poeta cuja cultura literária é imensa e - nas palavras do candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa, na apresentação do livro de poesia "Estação central" (2012) - é também "caótica". O apartamento do poeta, próximo de um pequeno e encantador jardim de Lisboa, está repleto de livros, que parecem cobrir todas as paredes, do chão ao teto; assim imaginamos que seja também a sua casa interior.

Entre os autores portugueses prefere Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Ruy Belo, mas as suas leituras levam-no também para os caminhos mais díspares - de Truman Capote aos Padres do Deserto (que traduz para "Rosa do Mundo. Poemas para o futuro", uma edição de cerca de duas mil páginas, 2001 poesias de todo o mundo e de todos os tempos), Simone Weil, Flannery O’Connor, Cristina Campo (também ela traduzida pelo poeta) e muitos outros. O filão bíblico é o mais forte; aprofundou-o em Roma com a licenciatura em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico - "summa cum laude" -, a que acrescentou, 12 anos mais tarde, o doutoramento em Teologia na Universidade Católica Portuguesa - de novo, "summa cum laude". A sua tese sobre versículos do Evangelho de Lucas que narram o encontro de Jesus com a pecadora na casa do fariseu, será publicada em Lisboa pela prestigiada editora Assírio & Alvim ("A construção de Jesus: uma leitura narrativa de Lc 7,36-50").

Neste universo literário tão rico e variado destaca-se a figura de Pier Paolo Pasolini, omnipresente este ano em que se assinala o 40.º aniversário da morte. Citado já no segundo volume poético de Tolentino "A navalha escurecida" e "Teorema", em "Longe não sabia", 1997), o poeta italiano constitui uma referência constantemente evocada, inclusive em entrevistas e em textos de carácter de divulgação - como, no passado 3 de setembro, no texto que publica no jornal "Avvenire", por exemplo: «São as lágrimas que separam o cinema de Fellini e Pasolini» [cf. artigos relacionados].

Pasolini está também presente em diversas obras poéticas, como a que apresenta em Roma, no ano de 2014, no Dia Mundial da Poesia:

«Óstia

Um desses atrasos no aeroporto de Fiumicino
e eis-nos em salto desprovido por estas ruas
além do parque arqueológico
a cidade assemelha-se a um acampamento
desolado
varandas cheias de caixotes e detritos
(devem ser exíguas as casas económicas)
muros com imprecações aos de Roma
e a débil força messiânica entregue
aos ídolos do futebol

Sem darmos conta já estávamos encalhados
numa qualquer estrada secundária
junto a um matagal circundado de rede
onde um letreiro quase ao acaso
diz ter morrido
Pier Paolo Pasolini»

O que parece sensibilizar particularmente o poeta português é o Pasolini que olha o sagrado com os olhos do profano e o profano com os olhos do sagrado. Numa entrevista a Anabela Mota Ribeiro explica que vê o intelectual italiano quase como um santo, porque «a blasfémia não está tão longe da santidade como se pensa. Na tensão daquela vida há um dom, uma capacidade de entregar-se, um desejo de verdade que só um Absoluto consegue saciar» (in "Público", 9.12.2012). Há também nesta admiração, portanto, alguma coisa de paulino - daquele Paulo de Tarso de quem Pasolini muitas vezes citou a passagem «o que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa. Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deus» (1 Cor 1, 28-29) - que parece ser o perfeito contraponto desta declaração de Tolentino: «Os meus poemas são sujos, falam do que está submerso, do que é provisório, do que parece despojado de eterno mas onde eu encontro, precisamente, a possibilidade de pensar o sublime e o eterno».

Tolentino tornou-se ao longo dos anos uma espécie de estrela nos "media" em Portugal. Vêmo-lo ao lado do ultracentenário realizador português Manoel de Oliveira, por ocasião da visita de Bento XVI em Portugal, ou a conversar polemicamente com o Nobel da Literatura José Saramago, quando em Portugal saiu o seu "Caim". Convidado a participar em muitos programas televisivos, constantemente entrevistado por diversos jornais e revistas, mantendo em simultâneo uma infatigável atividade editorial e uma coluna semanal na revista do prestigiado jornal "Expresso", com o título (também ele pasoliniano) "Que coisa são as nuvens". Durante muitos anos à cabeça da "Pastoral da Cultura" (conselho nacional da Igreja em Portugal para as questões culturais), atualmente é vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, onde também é professor.

Mas Tolentino nunca se esqueceu de ser acima de tudo um sacerdote, com um fortíssimo sentido de doação de si próprio aos outros, sempre mais interessado em escutar do que em falar. E todavia, quando fala, a sua assembleia, que reúne a fina flor dos intelectuais católicos portugueses na mítica Capela do Rato - onde antes da revolução democrática um grupo de católicos progressistas tinha assumido posição contra a guerra colonial e contra a ditadura -, está em absoluto silêncio, para absorver cada palavra, que é sempre surpreendente e enriquecida (também aqui) de referências literárias, bem distantes dos sermões mais tradicionais. Acreditamos que só a sua condição de padre lhe permita estar presente em tantos lugares e participar em tantas coisas, numa comunhão tão intensa com cada pessoa que nos dá a sensação de se tornar, mais do que um pai espiritual, um irmão na humanidade.

José Tolentino Mendonça traduzido em italiano: antologia poética pessoal "La notte apre i miei occhi" (Pisa, ETS, 2006) e algumas obras na antologia de poesia portuguesa "Poetica Atlantica 2007" (Pisa, ETS, 2007); o poema para Bento XVI inserido no volume "Lo splendore della verità – La bellezza della carità" (Vaticano, Libreria Vaticana, 2011). De carácter religioso: "Il Tesoro Nascosto, Per un’arte della ricerca interiore" (Milano, Paoline, 2011); "Nessun Cammino sarà Lungo – Per una teologia dell’amicizia" (Milano, Paoline, 2013); "Padre nostro che sei in terra: per credenti e non credenti" (Magnano, Qiqajon – Comunità di Bose, 2013), e agora o premiado "La mistica dell’istante, Tempo e Promessa" (Milano, Vita e Pensiero, 2015). Este ano organizou também o volume "Sono un sogno di Dio (Magnano, Qiqajon – Comunità di Bose, 2015), poesias de Fernando Pessoa.

«Há uma mística a praticar no aqui e agora da vida, que parte do homem todo inteiro, alma - certamente - mas também corpo, sensações, relações. É a "mística do instante", que reconhece como portais de ingresso do divino na nossa vida os cinco sentidos, quanto de mais concreto e corpóreo nos caracteriza. Porque o instante é o contacto entre as infinitas possibilidades do amor divino e a experiência mutável do humano. É o barro onde a vida se modela e descobre. É a frágil ponte de corda que o tempo e a promessa.» (José Tolentino Mendonça, in "A mística do instante. Tempo e promessa").



Francisco de Almeida Dias
In "Ytali"
Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 28.10.2015

VER também:

https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/732-lo-scrittore-jose-tolentino-mendonca-insignito-del-premio-letterario-res-magnae-2015
https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/732-lo-scrittore-jose-tolentino-mendonca-insignito-del-premio-letterario-res-magnae-2015



martedì 27 ottobre 2015

TOLENTINO MENDONÇA: L’ITALIA RICONOSCE DI NUOVO IL POETA LUSITANO – E “PASOLINIANO”

articolo pubblicato in
http://ytali.com/2015/10/27/tolentino-mendonca-litalia-riconosce-di-nuovo-il-poeta-lusitano-e-pasoliniano/


FRANCISCO DE ALMEIDA DIAS
José Tolentino Mendonça ritorna a Roma, all’indomani del compimento del suo primo mezzo secolo d’esistenza, per ricevere un altro riconoscimento letterario dall’Italia.



Dopo la partecipazione, nel maggio del 2006, alla Fiera del Libro di Torino, come uno dei rappresentanti del Portogallo – nello stesso anno in cui è stata pubblicata in Italia la sua antologia poetica, traduzione di Manuele Masini (La notte apre i miei occhi, Pisa, ETS); dopo essere stato scelto come la voce poetica lusofona del Festival Mediterrane, che ha avuto luogo nel luglio del 2010 all’isola Tiberina e, un anno dopo, essere stato l’artista portoghese, tra i sessanta scelti in tutto il mondo, a partecipare alla mostra “Lo splendore della verità, la bellezza della carità”, che solennizzava il 60° anniversario dell’ordinazione sacerdotale di Benedetto XVI; infine, dopo che nel 2014 ha rappresentato il Portogallo nella Giornata Mondiale della Poesia, la grande festa delle letterature europee realizzata a Roma dalla rete EUNIC con il patrocinio della Commissione Nazionale Italiana per l’UNESCO, José Tolentino Mendonça ritorna a Roma, all’indomani del compimento del suo primo mezzo secolo d’esistenza, per ricevere un altro riconoscimento letterario dall’Italia.
L’associazione RES MAGNAE per la promozione dell’innovazione e della cultura, ha appena annunciato il nome di Tolentino Mendonça tra i tre vincitori del “Premio Letterario Res Magnae 2015”, nella sezione “Cultura dell’Incontro”, attribuito al suo libro La mistica dell’istante, Tempo e Promessa, pubblicato quest’anno in Italia dalla casa editrice Vita e Pensiero. La consegna del premio avrà luogo giovedì 19 novembre alle 18:30 presso la Sala del Trono di Palazzo Altieri, alla presenza dell’autore.
José Tolentino Mendonça nasce nell’isola di Madeira, quarto figlio di una famiglia di pescatori, il 15 dicembre 1965 e parte con meno di un anno di vita per l’Angola (Lobito, provincia di Benguela), dove trascorre i primi anni della sua infanzia davanti al mare. A seguito dei moti rivoluzionari del 25 aprile 1974 e del processo di indipendenza delle ex-colonie portoghesi, la famiglia fa ritorno a Madeira, dove il poeta passerà la sua adolescenza. Il topos dell’isola rimarrà un fortissimo punto di riferimento nella sua opera. L’isola spazio fisico e mentale, ma anche l’isola di Madeira, con il suo ricco patrimonio culturale e letterario, a cui ritornerà più volte da quando, nel 1990, pubblica la sua prima raccolta di poesia, Os dias contados, con un sentito omaggio a Herberto Helder (1930-2015), considerato uno dei nomi più alti della poesia portoghese della seconda metà del Novecento:
No princípio era a ilha
embora se diga
o Espírito de Deus
abraçava as águas
(…)
“A infância de Herberto Helder”
La Bibbia e il grande poeta della sua terra – i primi due rimandi letterari che iniziano una lunga serie di citazioni, dichiarate o nascoste, costellando l’intera opera tolentiniana, fino alle più recenti pubblicazioni. In epigrafe, nel titolo, nel corpo dei componimenti, sono innumerevoli gli “omaggi” intellettuali e affettivi di un poeta la cui cultura letteraria è immensa e – nelle parole del candidato presidenziale Marcelo Rebelo de Sousa, alla presentazione della raccolta poetica Estação Central (2012) – è anche “caotica”. L’appartamento del poeta, che si affaccia su un piccolo incantevole giardino di Lisbona, è straripante di libri, che sembrano coprire ogni parete, dal pavimento al soffitto; così immaginiamo sia anche la sua casa interiore.
Tra gli autori portoghesi predilige Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Ruy Belo, ma le sue letture lo portano anche verso le strade più disparate – da Truman Capote ai Padri del Deserto (che traduce per Rosa do Mundo. 2001 Poemas para o Futuro, un’edizione di circa di 2000 pagine, 2001 poesie di tutto il mondo e di tutte le epoche), Simone Weil, Flannery O’Connor, Cristina Campo (anche lei tradotta dal poeta) e tantissimi altri. Il filone biblico è il più forte; lo ha approfondito a Roma con la laurea in Scienze Bibliche presso il Pontificio Istituto Biblico – summa cum laude – a cui ha aggiunto, dodici anni più tardi, il dottorato in Teologia all’Universidade Católica Portuguesa – di nuovo, summa cum laude. La sua tesi sui versetti del Vangelo lucano, che raccontano l’incontro di Gesù con la peccatrice nella casa del Fariseo, verrà pubblicata a Lisbona dalla prestigiosa Assírio & Alvim (A construção de Jesus: uma leitura narrativa de LC 7,36-50).
In questo universo letterario così ricco e variegato spicca la figura di Pier Paolo Pasolini, onnipresente quest’anno in cui si commemora il 40º anniversario della morte. Citato già dal secondo volume poetico di Tolentino (A Navalha Escurecida e Teorema in Longe não sabia, 1997), il poeta italiano costituisce un riferimento costantemente evocato, anche in interviste e in testi di carattere divulgativo – come, lo scorso 3 settembre, nel testo che pubblica su Avvenireper esempio: “Sono le lacrime che separano il cinema di Fellini e Pasolini”.
Pasolini anche presente in diversi componimenti poetici, come quello che presenta a Roma nel 2014, nella Giornata Mondiale della Poesia:
Óstia
Um desses atrasos no aeroporto de Fiumicino
e eis-nos em salto desprovido por estas ruas
além do parque arqueológico
a cidade assemelha-se a um acampamento
desolado
varandas cheias de caixotes e detritos
(devem ser exíguas as casas económicas)
muros com imprecações aos de Roma
e a débil força messiânica entregue
aos ídolos do futebol
Sem darmos conta já estávamos encalhados
numa qualquer estrada secundária
junto a um matagal circundado de rede
onde um letreiro quase ao acaso
diz ter morrido
Pier Paolo Pasolini

Quello che sembra colpire particolarmente il poeta portoghese è il Pasolini che guarda il sacro con gli occhi del profano e il profano con quelli del sacro. In un’intervista con Anabela Mota Ribeiro spiega che vede l’intellettuale italiano quasi come un santo, perché “la blasfemia non è così lontana della santità come si pensa. Nella tensione di quella vita c’è un dono, una capacità di consegnarsi, un desiderio di verità che solo un Assoluto riesce a saziare” (inPúblico, 9.12.2012). C’è anche in questa ammirazione, dunque, qualcosa di paolino – di quel Paolo di Tarso di cui Pasolini ha spesso citato il passaggio «Dio ha scelto ciò che nel mondo è ignobile e disprezzato e ciò che è nulla per ridurre a nulla le cose che sono, perché nessun uomo possa gloriarsi davanti a Dio.» (I Cor 1, 28 -29) – che sembra essere il perfetto contrappunto di questa dichiarazione di Tolentino: «I miei poemi sono sporchi, parlano di ciò che è sommerso, di ciò che è provvisorio, di ciò che sembra spogliato d’eterno, ma dove io trovo, precisamente, la possibilità di pensare il sublime e l’eterno.»
Tolentino è diventato negli anni una sorta di star nei media in Portogallo. Lo vediamo a fianco del ultracentenario regista portoghese Manoel de Oliveira in occasione della visita di Benedetto XVI in Portogallo o a intervistare polemicamente il Nobel della Letteratura José Saramago quando è uscito in Portogallo il suo Caino.
Invitato a partecipare a molti programmi televisivi, costantemente intervistato da diversi giornali e riviste, mantenendo in simultanea un’infaticabile attività editoriale e una rubrica settimanale nella rivista del prestigioso giornale Expresso dal titolo (anch’esso pasoliniano) “Che cosa sono le nuvole”. Durante molti anni a capo della “Pastoral da Cultura” (consiglio nazionale della Chiesa portoghese per i temi culturali), attualmente è vice-rettore dell’Università Cattolica Portoghese, dove è anche professore.
Ma Tolentino non si è mai dimenticato di essere innanzitutto un sacerdote, con un fortissimo senso di donazione di se stesso agli altri, sempre più interessato ad ascoltare che a parlare. Eppure, quando parla, la sua assemblea, che riunisce il fior fiore degli intellettuali cattolici portoghesi nella mitica “Capela do Rato” – dove prima della Rivoluzione democratica un gruppo di cattolici avanzati aveva assunto la propria posizione contro la guerra coloniale e contro la dittatura – sta in assoluto silenzio, per assorbire ogni parola, che è sempre sorprendente e arricchita (anche qui) di riferimenti letterari, ben lontani dei sermoni più tradizionali. Crediamo che solo la sua condizione di prete gli permetta di essere presente in tante parti e partecipare a tante le cose, in una comunione così intensa con ogni persona da darci la sensazione di diventare, più che un padre spirituale, un fratello nell’umanità.

José Tolentino Mendonça tradotto in italiano: antologia poetica personale La notte apre i miei occhi (Pisa, ETS, 2006) e alcuni componimenti nell’antologia di poesia portoghese Poetica Atlantica 2007 (Pisa, ETS, 2007); il poema per Benedetto XVI inserito in Lo splendore della verità – La bellezza della carità. (Vaticano, Libreria Vaticana, 2011). Di carattere religioso: Il Tesoro Nascosto, Per un’arte della ricerca interiore (Milano, Paoline, 2011); Nessun Cammino sarà Lungo – Per una teologia dell’amicizia (Milano, Paoline, 2013); Padre nostro che sei in terra: per credenti e non credenti / José Tolentino Mendonça (Magnano, Qiqajon – Comunità di Bose, 2013) e ora il premiato La mistica dell’istante, Tempo e Promessa (Milano, Vita e Pensiero, 2015). Quest’anno ha anche curato il volume Sono un sogno di Dio (Magnano, Qiqajon – Comunità di Bose, 2015), poesie di Fernando Pessoa.

«Esiste una mistica da praticare nel qui e ora della vita, che parte dall’uomo tutto intero, anima – certo – ma anche corpo, sensazioni, relazioni. È la ‘mistica dell’istante’, che riconosce come portali d’ingresso del divino nella nostra vita i cinque sensi, quanto di più concreto e corporeo ci caratterizza. Perché l’istante è il contatto fra le infinite possibilità dell’amore divino e l’esperienza mutevole dell’umano. È il fango in cui la vita si modella e si scopre. È il fragile ponte di corda che unisce il tempo e la promessa.»
José Tolentino Mendonça in La mistica dell’istante, Tempo e Promessa

lunedì 26 ottobre 2015

Murale pasoliniano dell'artista portoghese Frederico Draw



https://www.facebook.com/Forgotten-Project-996305907054130/

Teatro India spazio esterno
29 ottobre |1 novembre 2015
PROGETTO FORGOTTEN
Frederico Draw per Pasolini
progetto a cura di Alessandra Arpino e Hugo Dias
http://www.comune.roma.it/PCR/resources/cms/documents/teatro_di_roma_pasolini.pdf


«Mentre gli spazi esterni del Teatro India accolgono l’intervento di street art dell’artista Frederico Draw che realizzerà un’opera murale dedicata a Pasolini (inaugurazione 1 novembre). Inoltre, l’intera area esterna di India sarà intitolata Paesaggio Pasolini, in sintonia col gasometro, il fiume, il canneto, le rovine, la fabbrica.»

http://www.adnkronos.com/cultura/2015/10/20/pasolini-quarant-anni-dalla-tragica-scomparsa-teatro-roma-celebra_lfEQ3iVdn6qKothTNM7KeI.html





FREDERICO DRAW

http://www.fredericodraw.com/
https://www.facebook.com/frederico.draw

Federico Soares Campos nasce a Porto nel 1988. Street artist poliedrico, architetto ed esperto in Fotografia e Comunicazione, Federico Draw è noto al pubblico internazionale per le sua caratteristica trattazione di volti e soprattutto di sguardi per la creazione di scenari artistici e comunicativi.


Una serie di ritratti che non si riducono alla mera rappresentazione ma creano dimensioni ulteriori di stupore, memorie, immaginazione, tutti legati alla potente profondità di uno sguardo. È stato chiamato da Turismo Creativo per la giornata giornata mondiale contro la violenza sulla donna del 25 Novembre 2014 ed ha realizzato intensi muri in 5 città diverse: Arce, Caserta, Fondi, Gaeta e Terracina. Prima volta al festival, sarà nel gruppo di artisti di Memorie Urbane 2015.

http://shifter.pt/2014/11/do-porto-para-italia-frederico-draw-convidado-a-pintar-em-5-cidades-italianas/

Centenário do Arquitecto Alfredo de Andrade assinalado entre Porto e Lisboa (29 e 30 de Outubro)



Colóquio “Alfredo d’Andrade (1839-1915) entre Itália e Portugal: cidade, arquitetura, património”, organizado no âmbito das comemorações do 1º Centenário da morte do arquitecto Alfredo d’Andrade pelo Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU-FAUP), em parceria com a Associazione Socio-Culturale Italiana Del Portogallo (ASCIP), a decorrer no Consulado de Itália no Porto (29 de Outubro, às 17h) e no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa (30 de Outubro, às 14h),

Alfredo d'Andrade (Lisboa, 1839 - Génova, 1915) foi um ilustre português que deixou o seu nome e a sua obra associados, de modo exemplar, ao norte de Itália e a Portugal na segunda metade do século XIX.

“Arquitecto e pintor”, como gostava de se definir, foi um dos expoentes da cultura artística e do restauro em Itália entre os séculos XIX e XX, país onde foi importante pintor e professor, para além de destacado Superintendente de Monumentos das regiões do Piemonte e da Ligúria, bem como membro das mais prestigiadas comissões relativas ao restauro e à salvaguarda monumental. Em Portugal deixou um importante legado, designadamente em projectos e obras, assim como em contributos para a salvaguarda do património artístico e monumental.

O colóquio tem como objectivo divulgar e enquadrar criticamente a sua obra e actividade, ainda pouco conhecidas em Portugal, bem como reflectir sobre as relações luso-italianas (em particular, na arquitectura) tanto numa perspectiva histórica, como num olhar prospectivo sobre o seu potencial na cultura contemporânea.

O programa (em baixo) pode ser também consultado em www.alfredodandrade.com 


Programa
CONSULADO DE ITÁLIA | PORTO
29 DE OUTUBRO (QUINTA-FEIRA)

17:00 | Sessão de aberturaAngelo Arena ∙ Presidente Associazione Socio-Culturale Italiana del Portogallo
Francisco Barata Fernandes ∙ Universidade do Porto/ Fundação Marques da Silva

17:15 'Il Medio Evo ritrovato: restauro dei monumenti, storia e architettura nell'opera italiana di Alfredo d'Andrade'
Carolina di Biase · Politecnico di Milano

17:45 | 'Alfredo de Andrade (1839-1915) em Portugal: cidade, arquitectura, património'
Teresa Cunha Ferreira · Universidade do Porto

18:15 | Mesa redonda
‘Alfredo de Andrade entre Itália e Portugal’ (moderação Teresa Cunha Ferreira)
Maria Helena Maia ∙ Escola Superior Artística do Porto
Lúcia Rosas ∙ Universidade do Porto
Domingos Tavares ∙ Universidade do Porto
Francisco Barata Fernandes ∙ Universidade do Porto
Roberto Cremascoli ∙ Associazione Socio-Culturale Italiana Del Portogallo
Álvaro Siza (a confirmar)

19:30 | Encerramento
Paulo Cunha e Silva · Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto
Ruy Sommer D'Andrade · Membro da Família Andrade
Teresa Cunha Ferreira · Universidade do Porto

Cocktail


MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA | LISBOA
30 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA)

14:00 | Sessão de aberturaAntónio Pimentel ∙ Director do Museu Nacional de Arte Antiga
Giuseppe Morabito ∙ Embaixador de Itália em Portugal
Nuno Vassalo e Silva ∙ Director-Geral do Património Cultural
Manuel Salgado ∙ Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa

14:30 | 'Monumenti storici e identità nazionale: il ruolo di Alfredo D'Andrade nelle 'questioni pratiche di belle arti' italiane'
Carolina di Biase ∙ Politecnico di Milano

15:00 | ‘Lisboa de Alfredo de Andrade: cidade e arquitectura'
Teresa Cunha Ferreira ∙ Universidade do Porto

Coffee-break

16:00
 | Mesa redonda
'Alfredo de Andrade e o contexto português' (moderação Teresa Cunha Ferreira)
Raquel Henriques da Silva ∙ Universidade Nova de Lisboa
Maria Helena Barreiros ∙ Câmara Municipal de Lisboa
Maria João Neto ∙ Universidade de Lisboa
José Aguiar ∙ ICOMOS Portugal
Francisco Barata Fernandes ∙ Universidade do Porto

17:30 | Encerramento
Ruy Sommer D'Andrade · Membro da Família Andrade
Teresa Cunha Ferreira · Universidade do Porto

Cocktail

Entrada livre, sujeita à lotação das salas.

+ info: tferreira@arq.up.pt



sabato 24 ottobre 2015

"I figli di Tabucchi"- documentario sugli italiani a Lisbona


È online la pagina facebook e il trailer del documentario sugli italiani a Lisbona:

"I figli di Tabucchi"




venerdì 23 ottobre 2015

Tolentino Mendonça - Premio Letterario RES MAGNAE 2015


JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

PREMIO LETTERARIO
RES MAGNAE
Libri di qualità nello spirito del tempo

edizione 2015

giovedì 19 novembre ore 18.30
Sala del Trono - Palazzo Altieri (II piano sede Banco Popolare)
Piazza del Gesù, 49 ROMA

per registrarsi scrivere a: cerimoniale@resmagnae.org (attendere conferma accreditamento)


Nel corso dell'evento saranno premiati gli autori Padre Jose Tolentino Mendonça (Paulinas Editora - Portogallo, Vita e Pensiero - Italia), Giampaolo Trevisi (EMI - Editrice Missionaria Italiana) e Daniele Biella (Paoline) per il loro speciale contributo sulla Cultura dell'Incontro, Cultura del Fare e Cultura del Sud nella linea d’azione e vocazione spirituale dell’Associazione RES MAGNAE.

PROGRAMMA

Angela SOCCIO Vice presidente Associazione RES MAGNAE
Saluto di benvenuto

Massimo NARDI Responsabile Area Cultura Associazione RES MAGNAE
Presentazione del Premio

Consegna dei Riconoscimenti
Marco ITALIANO Presidente Associazione RES MAGNAE e Rappresentanti delle Istituzioni intervenute

Moderano
Maurizio GIAMPAOLO Consiglio Direttivo Associazione RES MAGNAE
Dario LOPARCO Consiglio Direttivo Associazione RES MAGNAE



L’Associazione Res Magnae, con il patrocinio dell’Ambasciata del Portogallo presso lo Stato italiano e dell’Ambasciata del Portogallo presso la Santa Sede, con il patrocinio del Ministero dei Beni e delle Attività Culturali e con il sostegno della Capitaneria di Porto, è lieta di annunciare i vincitori del “Premio Letterario Res Magnae 2015”:

Sezione “Cultura dell’Incontro”, vincitore José Tolentino Mendonça con La mistica dell’istante – Tempo e Promessa (case editrici: Paulinas Editora, Portogallo / Vita e Pensiero, Italia):

“Esiste una mistica da praticare nel qui e ora della vita, che parte dall’uomo tutto intero, anima – certo – ma anche corpo, sensazioni, relazioni. È la ‘mistica dell’istante’, che riconosce come portali d’ingresso del divino nella nostra vita i cinque sensi, quanto di più concreto e corporeo ci caratterizza. Perché l’istante è il contatto fra le infinite possibilità dell’amore divino e l’esperienza mutevole dell’umano. È il fango in cui la vita si modella e si scopre. È il fragile ponte di corda che unisce il tempo e la promessa”.



giovedì 22 ottobre 2015

Il Portoghese è una delle lingue vincitrici della globalizzazione

https://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it/noticias/728-il-portoghese-e-una-delle-lingue-vincitrici-della-globalizzazione


In tutto il mondo sono circa 193 milioni i madrelingua portoghesi. La lingua portoghese è inclusa nella lista delle lingue originarie più parlate, che, nel loro insieme, rappresentano circa i due terzi della popolazione mondiale.

mercoledì 21 ottobre 2015

La luna di PAOLA ROMANO brilla a Sant'Antonio dei Portoghesi

Luna 21.10.2015 LA DATA – serie Cinema – 150cm diametro

Nella suggestiva cornice dell'Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma, nel pieno centro storico della città eterna, saranno ospitate oltre 45 opere dell'artista contemporanea Paola Romano in occasione della personale d'arte “In Other Words” durante la quale sarà presentato l'omonimo catalogo, Edizioni Gangemi, con scritti di nomi dell'arte, della cultura e della scienza come Andrea Romoli Barberini (curatore della mostra), Giovanni Faccenda, Stefano Zecchi, Fabrizio Bosi e Marco Baranello.


Il Rettore dell'Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma (IPSAR)
Mons. Agostinho da Costa Borges
sotto l'alto patrocinio di
S.E. l'Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede
Dott. António de Almeida Ribeiro
ha il piacere di invitare la S.V.
alla personale d'arte contemporanea di

Paola Romano
IN OTHER WORDS
(in altre parole)


venerdì 7 novembre 2015 ore 18.00
Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma (IPSAR)
via dei Portoghesi, 6 - 00186 Roma
(la mostra rimarrà aperta fino al 29 novembre 2015)



Tra le opere esposte ricordiamo la fortunata serie Lune sia in polimaterico classico che in tecnica di affresco, nonché le nuove serie pezze e plastiche. Una sala speciale sarà dedicata esclusivamente a una suggestiva installazione tutta da scoprire

Paola Romano, artista pittrice e scultrice, presente con le proprie opere anche nel circuito dell'ultima edizione della Festa del Cinema di Roma 2015, ha già esposto nella capitale in prestigiose location come le sale dei Dioscuri al Quirinale, il Complesso del Vittoriano, il Museo degli Strumenti Musicali e le Sale Urbaniane di Città del Vaticano. Ha partecipato alla 54. Biennale di Venezia e ha rappresentato l'Italia dell'arte in collaborazione al teatro dell'Opera di Roma presso il Cultural Center di Hong Kong.

Artista realmente molto apprezzata da pubblico, critica e collezionisti d'arte, è una luce che si è distinta nel mondo dell'arte contemporanea. Le sue opere le troviamo anche nel cinema in film "la cena per farli conoscere" di Pupi Avati o "sotto una buona stella" di Carlo Verdone e le sue mostre vantano un'affluenza di pubblico davvero eccezionale con la partecipazione nomi e volti noti del panorama artistico e culturale.

Patrocinio: Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma
Partners: Poggio le Volpi, Galleria Bosi, Artingout.com
Ufficio Stampa e PR: Emilio Sturla Furnò


PAOLA ROMANO
artista pittrice scultrice

www.arteromano.net
fb: paolaromanoarte
Tel. (+39) 06 9068052