lunedì 3 ottobre 2016

Miguel Arruda vence na categoria arquitetura do ICONIC AWARDS 2016

Com obra muito conhecida e apreciada em Itália, onde tem sido regularmente exposta em certamos internacionais, a obra do arquiteto português MIGUEL ARRUDA foi novamente premiada: desta feita, na categoria ARQUITETURA, o seu projeto para a Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira venceu o ICONIC AWARDS 2016.

http://www.iconic-architecture.com/en/iconic-directory/iconicdirectory/show/Project//vila-franca-de-xira-public-library.html

Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira
Vila Franca de Xira
 

A construção da nova Biblioteca Municipal surge integrada num programa de intervenção que a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e parceiros desta acção de desenvolvimento, pretendem levar a efeito na antiga fábrica de Descasque do Arroz e zona envolvente.

Neste exercício de Desenvolvimento do Concelho estará previsto o investimento comercial e Imobiliário, a continuação da requalificação Frente Ribeirinha (onde se inclui o prolongamento da ciclovia já existente a Poente), a criação de áreas de Lazer, a nova Biblioteca Municipal e o desenvolvimento de acessos rodoviários e pedonais.

A evolução do ?Conceito de Biblioteca? está intimamente ligada à evolução do seu tempo. É portanto certo que o conceito que tentamos encontrar estará a prazo igualmente ultrapassado, sendo que a solução terá de ser necessariamente capaz de absorver essa flutuação ou evolução na relação com a palavra escrita, lida e representada, perseguindo dessa forma ao real interesse da obra.


 Aos conceitos iniciais de biblioteca definidos pelos pressupostos da Conservação, Organização e Difusão, Fulkner-Brown enunciou em meados do Século XX, sete princípios que devem estar contemplados na origem do programa conceptual da Arquitectura de uma biblioteca:
- Acessibilidade, Visibilidade, Articulação, Capacidade Evolutiva, Flexibilidade, Segurança e Sustentabilidade.

No caso em estudo outros factores devem contribuir decisivamente para a correcta inserção urbana de uma peça de equipamento desta dimensão e importância, absorvendo alinhamentos da malha urbana e ?abrindo? e orientando a vista de rio numa tentativa de descomprimir a pequena praça com que convive. Esta ?descompressão? pode, nesta leitura, acontecer com a associação de um vazio vertical organizador dessa praça, servindo de espaço interior aglutinador, de movimento, encontro e diversidade que comunicará de forma poderosa com a cidade, anunciando e demonstrando
cabalmente uma nova forma de vivenciar o espaço da biblioteca, constituindo-se como uma ?landmark? a nível urbano e territorial.
Em suma, este objecto urbano de grande escala deve servir a sua função primeira mas, ter neste vazio vertical excêntrico a chave para comunicar; para o exterior enquanto montra e ecrã do seu conteúdo, para o interior enquanto palco de encontro e relações


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